terça-feira, 14 de maio de 2013

Bibliotecas da USP, Unicamp e Unesp ainda não aproveitam potencial das redes sociais

14 de maio de 2013 | 10h 45
Carlos Lordelo - O Estado de S. Paulo

Arquivo Pessoal
A bibliotecária Giseli Adornato é chefe da Seção de Atendimento ao Usuário da biblioteca da FEA-USP


Giseli Adornato, de 33 anos, é a funcionária mais nova da biblioteca da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Talvez isso ajude a explicar por que ela criou, em 2009, o perfil do órgão no Twitter (@BibliotecaFEA), hoje com cerca de 3,4 mil seguidores. “Precisávamos de mais canais de comunicação com nossos usuários, que estão sempre ligados nas redes sociais”, diz. Em 2011, Gisele e colegas lançaram o blog bibliotecafea.com. Eles usam os canais para divulgar produtos e serviços, como aquisições de livros e tutoriais.
Ao buscar trabalhos acadêmicos em sua área de formação, a Biblioteconomia, ela não encontrou nada que falasse de mídias sociais. Daí veio a ideia de pesquisar o tema no mestrado. A dissertação Uso das Ferramentas de Redes Sociais em Bibliotecas Universitárias: Um Estudo Exploratório na Unesp, Unicamp e USP foi apresentada no ano passado à Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.
Giseli descobriu que quase metade das 101 bibliotecas das universidades paulistas está nas redes sociais, em especial no Facebook e no Twitter. “Apesar das vantagens dessas ferramentas, elas ainda não são bem utilizadas para interagir com o público”, afirma. “As redes permitem uma comunicação mais informal e dinâmica e podem servir para atrair visitas de novos usuários.”
Chefe da seção de atendimento ao usuário na biblioteca da FEA-USP, Giseli deve criar em breve uma página institucional no Facebook. A biblioteca está na fase final de uma reforma que ampliou a estrutura física de 1,5 mil para 5 mil m². A bibliotecária comemora. Afinal, não faltarão novidades para ela postar na rede.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,bibliotecas-da-usp-unicamp-e-unesp-ainda-nao-aproveitam-potencial-das-redes-sociais,1031673,0.htm

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