sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Praia Grande contará com 23 bibliotecas até o final desse ano

Fonte: Lucilena M.B. de Micco, chefe de Seção de Biblioteca

Cronograma de inaugurações das bibliotecas, que ocorrerão em setembro sempre às 17h. Acompanhe a transmissão ao vivo: http://www.cidadaopg.sp.gov.br/tvseduc

Próximas inaugurações
25/09 – EM Estina Campi Baptista
27/09 – EM Profª Elza Oliveira de Carvalho


Já foram inauguradas em setembro
12/09 - EM Carlos Roberto Dias
18/09 - EM Sebastião Tavares de Oliveira
20/09 – EM Antônio Rubens Costa de Lara


Escola Carlos Roberto Dias ganha biblioteca escolar
A Secretaria de Educação (Seduc) inaugura nesta quarta-feira (12), às 17 horas, a biblioteca escolar da Escola Municipal Carlos Roberto Dias. A iniciativa faz parte do projeto de redes de bibliotecas escolares Porto do Saber. Esta será a segunda biblioteca de um total de seis, que serão entregues até o final do mês. Na terça-feira (11), a inauguração ocorreu na EM Ary Cabral. Em agosto, quatro unidades foram beneficiadas com o projeto. Voltadas aos alunos, funcionários e equipe escolar, as bibliotecas escolares são padronizadas, seguindo os moldes de instalações do Porto do Saber. Cada uma terá 18 cadeiras almofadadas, 12 pufes e três mesas de seis lugares. Serão disponibilizados, inicialmente, cerca de 1.500 livros de diversos gêneros literários, como contos, crônicas, romances, poemas, história em quadrinhos, revistas e vídeos. O acervo será informatizado, para facilitar as pesquisas bibliográficas e a consulta de títulos disponíveis pela
internet.
Com as inaugurações deste semestre, a Cidade passará a contar com 23 bibliotecas, sendo 20 escolares, duas comunitárias (uma no Boqueirão, que é a matriz, e outra na Escola Municipal Cidade da Criança) e uma temática voltada para questões ambientais (na Escola Ambiental).
Projeto - Remetendo à ideia de importação e exportação de conhecimento e cultura, o nome Porto do Saber não se refere apenas ao complexo cultural do Boqueirão, mas denomina um grande projeto que visa à implantação de bibliotecas escolares e comunitárias em vários pontos da Cidade.
Fonte: ASCOM


Acompanhe pelas redes sociais: http://www.facebook.com/prefeiturapg
http://www.facebook.com/bibliotecaportodosaber

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Criação da Associação de Bibliotecários no Estado de São Paulo dia 16/10 no CRB-8

Convidamos todos os bibliotecários para participarem no dia 16 de outubro de 2012, das 19h às 21h, de reunião para tratar da reabertura ou criação de Associação de Bibliotecários no Estado de São Paulo.

Local: CRB-8 – Rua Maracaju, 58 – Vila Mariana (altura da Rua Cubatão, n. 1066)

Sua presença é imprescindível.


Regina Céli de Sousa CRB-8/2385
Dulce Mara de Oliveira CRB/8-7715
Maria Lúcia de Borba Rolim CRB/8-5891
Heloisa Martins CRB/8-5555

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

70 dicas do buscador Bing para estudantes e bibliotecários

Embora esteja atrás do gigante Google, o buscador Bing pode ser uma ferramenta extremamente útil. Confira 70 dicas do Bing para estudantes e bibliotecários.
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/09/18/966950/70-dicas-do-buscador-bing-estudantes-e-bibliotecarios.html

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Biblioteca fica ao alcance de um clique

Por Gustavo Brigatto e João Luiz Rosa

Se você nasceu antes da década de 90, suas pesquisas escolares não devem ter fugido muito desta rotina: o professor anunciava o tema - podia ser mitocôndrias, guerras púnicas ou triângulos equiláteros, não importava muito - e imediatamente tinha início uma corrida à biblioteca da escola. Se você não era o felizardo a chegar primeiro - e você nunca era -, o caminho era buscar as bibliotecas públicas. Era preciso procurar o título nas fichinhas em papel datilografadas, pedir o livro ao bibliotecário, torcer para a obra estar disponível e em bom estado, para só então começar a pesquisar para valer. Aí era encarar a fila para tirar "xerox" da parte que mais importava, ou copiar os trechos à mão.


A internet mudou tudo isso. Hoje, com um clique e sem sair de casa, é possível ter acesso a informações que antes levava dias para obter. A oferta de livros eletrônicos para computadores, tablets e smartphones cresce rapidamente, e na internet não faltam links para arquivos gratuitos de títulos de domínio público, que podem ser copiados ou impressos livremente. O que não mudou é o desejo humano de guardar todo o conhecimento disponível - ou, pelo menos, o que for possível disso - em um único lugar: a biblioteca.

 
A Unesco, braço de educação e cultura das Nações Unidas, uniu-se à Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para criar a Biblioteca Digital Mundial. A proposta é criar uma espécie de biblioteca das bibliotecas, juntando os acervos digitais das principais coleções ao redor do mundo.
A iniciativa é apenas uma das muitas em andamento. A Open Library, de origem americana, já tem 20 milhões de itens digitalizados, entre livros, textos etc. Outra fonte conhecida é o Projeto Gutenberg, cujo nome homenageia o criador da imprensa. A iniciativa reúne 40 mil livros em formato eletrônico em diversos idiomas.

No Brasil, a Biblioteca Nacional começou a digitalizar seu acervo em 2001. Hoje estão disponíveis em formato eletrônico 6 milhões de páginas. O projeto mais recente da Biblioteca Nacional é a Hemeroteca Digital, que reúne jornais, revistas e periódicos desde 1808, quando a imprensa foi criada no Brasil, até 2010.

O apelo crescente do texto digital, que pode ser visto em qualquer tela, coloca em dúvida qual será o papel da biblioteca tradicional no futuro. O receio é que elas sejam abandonadas em troca da conveniência das versões digitais.

Há, no entanto, visões mais otimistas desse fenômeno, pelas quais as coleções digitais são consideradas uma extensão e não um substituto dos acervos físicos. "A biblioteca tradicional ganha visibilidade com a digitalização", diz Angela Bittencourt, coordenadora da Biblioteca Nacional Digital. "Uma pessoa que mora longe pode acessar o acervo a qualquer momento."

Há um antagonismo característico no conceito de biblioteca, que tem de cumprir a função de preservar uma obra e, ao mesmo tempo, colocá-la nas mãos dos leitores. O dilema é que quanto mais a obra é manuseada, mais difícil fica conservá-la, diz Angela. A digitalização ajuda a resolver esse problema ao manter a integridade da obra física - em especial livros raros - sem restringir o acesso do público.

Como toda técnica, no entanto, a digitalização também tem limites. Os direitos autorais são um dos principais fatores que restringem o processo. As bibliotecas podem até digitalizar seus acervos integralmente, mas só podem dar acesso eletrônico aos livros de domínio público ou obras das quais tenham obtido permissão prévia dos autores.

A questão dos direitos autorais levantou uma onda de críticas ao Google, anos atrás, quando a empresa iniciou uma campanha maciça para obter a aprovação de autores ao redor do mundo para digitalizar seus livros. O receio era que a companhia passasse a exercer uma importância exagerada no universo literário.

Uma alternativa para evitar esse tipo de problema, usada atualmente pelo Google Books Library Project, é dar acesso parcial a obras protegidas por direitos autorais.

A digitalização ajudou a reavivar até a Biblioteca de Alexandria, a mais célebre coleção de livros da história. Não se tem certeza de quando a biblioteca foi destruída, mas uma das teses é que navios incendiados da frota de Júlio Cesar atingiram o prédio acidentalmente. A rainha Cleópatra, que teria chorado ao ver a coleção em chamas, provavelmente aprovaria a nova versão digital, menos vulnerável a incêndios.

Valor, 18.9.2012, Caderno Cultura
http://www.valor.com.br/cultura/2832824/biblioteca-fica-ao-alcance-de-um-clique