quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SM convida professores para uma conversa sobre leitura

" PublishNews - 09/02/2011 - Redação
Primeiro encontro será sobre o tema “Leitura na escola” e contará com a participação de Chico dos Bonecos, Marisa Lajolo e Ilan Brenman

O projeto “Encontros na Biblioteca”, da Fundação SM e da Biblioteca Infanto-juvenil Monteiro Lobato (Rua General Jardim, 485 – Vila Buarque – São Paulo/SP), já está com a programação fechada. Os encontros, realizados na própria bliblioteca entre 9h e 13h, são destinados a professores, bibliotecários e outros profissionais da área. No dia 25 de fevereiro, Chico dos Bonecos, Marisa Lajolo e Ilan Brenman falam sobre o tema “Leitura na escola”. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas, devem ser feitas por e-mail (informar nome completo, telefone para contato e nome da instituição onde atua). Os participantes recebem certificados.

Programação

25 de fevereiro 2011
· Leitura na escola
· Lançamento do regulamento do 1º Prêmio Encontros na Biblioteca
Francisco Marques (Chico dos Bonecos) – poeta, contista e desenrolador de brincadeiras. Formado em letras pela UFMG.
Marisa Lajolo – Professora titular aposentada UNICAMP e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ilan Brenman – Escritor, bacharel em Psicologia PUC/SP. Mestre e doutor pela FE/USP.

29 de abril 2011
· Práticas de leitura em bibliotecas
João Luis C. T Ceccantini – possui graduação em letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1987), onde também realizou seu mestrado (1993) e doutorado em Letras (2000). Atualmente é professor assistente doutor da UNESP.
Maria Zenita Monteiro – coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo.
Angela Müller de Toledo – bibliotecária, coordenadora das bibliotecas da Escola da Vila e resenhadora da Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil.

17 de junho 2011
· Selecionando livros
Maria Dolores Prades – especialista em Literatura Infantil e Juvenil, atualmente gerente Editorial de Edições SM, Brasil.
Maria Flora Guimarães – mestre em Língua Portuguesa, coordenadora pedagógica da biblioteca do Colégio Santa Cruz 2001-2009 e resenhadora da Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil.
Silvia Oberg – doutora em ciência da Informação, especialista em Literatura Infantil e juvenil e resenhadora da Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil.

Agosto
· Cerimônia de entrega do 1º Prêmio de Encontros na Biblioteca
Palestra com convidado especial

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Biblioteca no Acre não tem livros nem sala

"DO RIO

O município de Jordão, no Acre, tem 6.500 habitantes e nenhuma biblioteca pública.
Para o Ministério da Cultura, no entanto, o município consta na lista das bibliotecas implantadas.
Jordão foi contemplado no programa de 2008. Deveria receber o kit com livros em 2009 e inaugurar a biblioteca três meses depois do recebimento.
Segundo a coordenadora de Cultura do município, Nardia Sinara, a prefeitura recebeu um ofício em 2010, mas nenhum livro chegou à cidade.
De acordo com ela, mesmo que o material seja entregue, não há perspectiva de inaugurar a biblioteca.
"A prefeitura não tem a sala e, no momento, não tem recursos para construir uma", diz.
A funcionária reforça que há interesse na biblioteca, já que a maioria da população local é formada por jovens estudantes.
Apenas falta dinheiro para implantá-la. "O próprio prédio da prefeitura não está em boas condições", diz.
De acordo com ela, não há nenhum bibliotecário formado no município.
A coordenação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas informou que um kit com livros foi enviado para o município em abril do ano passado.
Mas a transportadora não comunicou a entrega e por isto teve seu pagamento suspenso.
Segundo a coordenadora do sistema, Ilce Cavalcanti, o caso é uma exceção e não há problemas com a entrega dos kits. No máximo, atrasos.
"Algumas bibliotecas levam mais tempo para chegar porque às vezes na estrada não passa caminhão ou o kit tem de ser transportado pelo rio, ou há problemas com índios que fecham a estrada e não permitem passagem", diz. (MB)
Publicado originalmente http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0802201112.htm

Programa de distribuição de bibliotecas não avança

"Falta de apoio dos municípios frustrou meta de criação do governo federal

Das 1.126 cidades que receberam kits com livros e estantes, só 215 comprovaram abertura de bibliotecas públicas

MARCELO BORTOLOTI -DO RIO

A falta de adesão dos municípios frustrou a meta do governo Lula (2003-2010) de garantir pelo menos uma biblioteca pública para cada cidade brasileira até o final do seu mandato.
Embora o governo federal tenha comprado kits com livros e estantes, e distribuído para centenas de prefeituras pelo país, muitas não inauguraram sua biblioteca, seja por falta de interesse ou de espaço para abrigá-la.
Entre 2008 e 2010, foram distribuídos kits para 1.126 municípios brasileiros. Desses, apenas 215 enviaram documentação comprovando a abertura da biblioteca.
O município que recebe o kit deve, como contrapartida, providenciar uma sala e um funcionário.
Para o diretor de Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, o número não representa a realidade. Segundo ele, muitas prefeituras inauguram a biblioteca, mas não comunicam ao ministério.
A Folha ligou para cinco municípios que receberam o kit em 2009, mas não enviaram a documentação comprovando sua abertura.
Destes, dois haviam inaugurado a biblioteca. Em três cidades, ela não tinha sido implantada.
O Ministério da Cultura considera como implantada a biblioteca que chegou às mãos da prefeitura local.
Mas não sabe dizer com segurança quantas abriram de fato, nem quantas foram fechadas.
No final do ano passado, o então ministro da Cultura, Juca Ferreira, baixou uma portaria determinando que os municípios que tivessem convênio com o ministério só poderiam receber o repasse se tivessem inaugurado sua biblioteca.
A medida ainda não produziu efeitos práticos.
"É muito difícil trabalhar com as prefeituras. Tivemos que mandar funcionários para o Amazonas e Maranhão atrás dos prefeitos, porque alguns se recusavam a enviar a documentação mínima para receber o kit", diz Ilce Cavalcanti, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.

OUTRO LADO
Para o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, o programa federal de bibliotecas é subfinanciado.
"Seis meses de funcionamento de um prédio com infraestrutura, iluminação e funcionário já daria para comprar esse kit. O caro é a manutenção", diz.
O problema atinge a principal meta do novo presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que pretende ampliar o acesso aos livros no país.
"O governo federal não tem como chegar em cada cidade. Pretendemos mobilizar personalidades e escritores locais para apadrinhar as bibliotecas", afirma.

Publicado originalmente http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0802201111.htm

Audioteca Sal e Luz

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros para cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Para ter acesso ao acervo, basta se associar na sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro - RJ. Não é necessário ser morador do Rio de Janeiro. A obra pode ser solicitada por telefone, escolhendo-se o título pelo site, e será enviada gratuitamente pelos Correios.
http://audioteca.org.br/noticias.htm
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz.
Rua Primeiro de Março, 125 - 7º Andar
Centro - Rio de Janeiro - RJ
CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas