quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Atrasou-se a devolver livros à biblioteca e foi presa

"Jovem argumenta que livros avaliados em 150 euros não podiam ser entregues pois foram destruídos durante um incêndio há sete anos atrás
A norte-americana de 25 anos, Jessekah Lynn Few, tinha sido notificada, pela polícia local, várias vezes, para devolução dos livros avaliados em 200 dólares (150 euros), segundo referiu a «WSAV».
«Não é uma acusação muito comum mas faz parte de um acordo a que uma pessoa se compromete. É como qualquer outra coisa: não se pode ficar com uma coisa que não nos pertence» referiu Alan Cluburn, do departamento de polícia de Baytown.

No seguimento das notificações, Jessekah Few foi chamada a tribunal no passado dia 23 de Novembro, uma audiência a que não compareceu, acabando por ser detida e levada para o estabelecimento prisional de Harry County com uma acusação de má conduta."

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Táxis egípcios oferecem biblioteca ambulante para incentivar leitura no país

"Francisco Carrión.

Cairo, 9 dez (EFE).- A última proposta nas caóticas ruas do Cairo é "o táxi do conhecimento", que oferece literatura aos passageiros para ajudá-los a se distrair do barulho e dos engarrafamentos diários, ao mesmo tempo em que incentiva a leitura em um país com 17 milhões de analfabetos.

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PERSPECTIVAS EM GESTÃO e CONHECIMENTO

A revista científica brasileira PERSPECTIVAS EM GESTÃO e CONHECIMENTO está aceitando submissões de artigos para o lançamento do número previsto para o mês de junho de 2011.

Link de acesso: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc

Bibliotecas recebem telecentros digitais

"Bibliotecas públicas municipais implantadas e modernizadas pelo Ministério da Cultura entre 2008 e 2009, através do Programa Mais Cultura, recebem, nos próximos 60 dias, Telecentros Comunitários do Ministério das Comunicações. Em um primeiro momento serão contempladas 486 bibliotecas. Em breve será divulgada nova lista de bibliotecas a serem contempladas.
Das 486 bibliotecas contempladas, 286 foram implantadas pelo Programa Mais Cultura entre 2008 e 2009. As outras 200 foram contempladas no Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Municipais, destinado a municípios com 20 mil habitantes.
O Telecentro Comunitário é composto por 11 computadores conectados à internet banda larga. O envio dos telecentros digitais faz parte de uma parceria entre os ministérios da Cultura e das Comunicações que já apoiou outras 410 bibliotecas modernizadas pelo Programa Mais Cultura em 2009.
Pesquisa da FGV - Fundação Getúlio Vargas, encomendada pelo Ministério da Cultura, revelou que apenas 45% dos estabelecimentos possuem computador com internet. E, do total, 29% oferecem o serviço ao usuário. – Para nós, do Ministério da Cultura, a biblioteca tem de ser um centro cultural dinâmico, espaço para todos os suportes de leitura -, afirma o diretor de livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba.
A iniciativa faz parte do programa de Inclusão Digital do Governo Federal, que vem realizando um grande esforço para diminuir o número de brasileiros sem acesso à internet. Até o momento foram instalados mais de 7 mil telecentros no país. Carlos Paiva, coordenador-geral de Acompanhamento de Projetos Especiais do Ministério das Comunicações, destaca a parceria dos dois ministérios como exemplo de - otimização das políticas públicas -. Para ele, a instalação dos telecentros nas bibliotecas é – de uma importância sem precedentes, pois, possibilita ao leitor geral e ao usuário do local a introdução desta tecnologia -. Paiva diz que a prioridade do Ministério das Comunicações é o atendimento às bibliotecas do Programa Mais Cultura. Mas, além destas, o ministério cadastrou, em junho, 1.250 bibliotecas, que também serão contempladas.
Desde 2007, quando foi criado, o Programa Mais Cultura já implantou 1,2 mil bibliotecas e modernizou outras 1 mil."
Publicado originalmente http://www.onorte.net/noticias.php?id=30990

MT: municípios sem bibliotecas não receberão mais repasses

Só Notícias/Leandro J. Nascimento, de Brasília


O Ministério da Cultura tornou mais rígido o repasse de recursos para municípios brasileiros investirem em bibliotecas públicas. Uma portaria assinada pelo ministro Juca Ferreira suspendeu a transferência de dinheiro para a prefeitura que não tiver ao menos um desses espaços em funcionamento. De acordo com o MinC, desde abril foram investidos R$ 21 milhões no envio de 2 mil livros, mobiliário, aparelhos de TV, DVD, computador para todas as 420 cidades que, segundo o Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, não possuíam biblioteca.

Em Mato Grosso, conforme identificou a pesquisa do Ministério da Cultura, são 3,9 unidades por cada grupo de 100 mil habitantes. O Estado é o quinto do país com maior número de bibliotecas públicas municipais. No país, são 420 cidades que ainda não contam com BPMs. Mato Grosso é responsável por 3% desta fatia. Ou seja, 13 cidades da unidade federativa não dispõem de bibliotecas públicas municipais.

O Censo das Bibliotecas identificou a não existência de espaços em Arenápolis, Cáceres, Indiavaí, Nortelândia, Nova Brasilândia, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Paranaíta, Rio Branco, Salto do Céu, Santa Carmem, Santa Cruz do Xingú e Terra Nova do Norte.

Além de Mato Grosso, não há bibliotecas em municípios dos Estados de Goiás, Bahia, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em maio, uma série de reportagens produzidas por Só Notícias detalhou a situação de Mato Grosso verificada pelo Censo das Bibliotecas, estudo inédito produzido com a finalidade de auxiliar o Governo Federal na criação de medidas voltadas ao setor.

Leia mais: Mato Grosso é 5º maior em bibliotecas públicas

Acesso às bibliotecas públicas em MT ainda não é universal

Cuiabá também tem fraco desempenho no censo de bibliotecas públicas

MT está acima da média quanto a leitura de livros de bibliotecas públicas
Publicado originalmente http://www.sonoticias.com.br/noticias/3/117304/mt-municipios-sem-bibliotecas-nao-receberao-mais-repasses

Bibliotecas: um dos melhores investimentos que o País pode fazer

"por Daniel Feffer- Vice presidente do Grupo Suzano e presidente do Instituto Ecofuturo
Se aprovados, dois projetos de lei em tramitação no Congresso terão destaque no incentivo à leitura.

Existem hoje no Brasil, precisamente, 1.152 municípios sem bibliotecas, e dos que têm pelo menos uma, apenas 24% delas abrem à noite e somente 12% funcionam aos sábados, segundo recente pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, realizada a pedido do Ministério da Cultura.
Há ainda outro fator que inibe mais leitura: a ausência de livrarias em cerca de 80% dos municípios brasileiros, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro.

Ninguém nasce leitor. A leitura é um hábito cultural, social, imprescindível para o desenvolvimento de qualquer nação. E está comprovado pela neurociência que se deve dar maior ênfase à educação das crianças antes dos três anos de idade. A recente pesquisa sobre o tema “Retratos da Leitura no Brasil" constatou que a influência da mãe ou da mulher responsável pela família nos hábitos de leitura é preponderante: 73% das crianças citam as mães como maior influenciadora. Na resposta estimulada, a figura da mãe alcançou 49%, seguida pela professora, com 33%; e pelo pai, com 30%. A pesquisa mostrou também que a família pode influenciar na formação de não leitores, quando os membros da família não oferecem o exemplo de ler ou não detêm a posse de livros.

Há importantes referências mostrando que o hábito da leitura depende de uma diversidade de fatores, sendo um deles a disponibilidade física de livros para consumo. Ou seja, bibliotecas. Contudo, a “atratividade” das bibliotecas tem peso semelhante, inclusive para a realização de pesquisas escolares.

Neste sentido, a Lei 12.244, que determina a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País, representa um avanço significativo, mas um desafio igualmente expressivo.

O acervo deve ser pensado de forma a compor um estimulante conjunto inicial de livros, bem como deve prever sua constante renovação e atualização, para manter e atrair o interesse de seus freqüentadores. É igualmente fundamental pensar que elas devem integrar-se ao projeto pedagógico das escolas, desde o horário de funcionamento - incluindo o período noturno - até a realização de um planejamento ajustado à disseminação da leitura literária, que atenda e vá além da demanda curricular. É importante também a presença de profissionais preparados – e com garantias de permanente requalificação – tanto para a organização dos espaços, quanto para assessorar o leitor iniciante em suas buscas e com dicas de leitura.A criação de uma rede de conectividade entre as bibliotecas é mais uma forma de promoção do intercâmbio de experiência e renovação do conhecimento em um país como o nosso, de modo a diminuir o distanciamento geográfico.

Portanto, o desafio que nosso País tem mostra que devemos atuar de forma cooperada e integrada, governo e iniciativa privada, para criar e assegurar a sustentabilidade de uma política pública que, de fato, contribua para a promoção do avanço dos indicadores educacionais e que tenha elevado poder de transformação. E isto está previsto na Constituição.

O impacto de uma biblioteca é tão mais duradouro, quanto mais atenção for dada à sua manutenção. É importante, portanto, a criação de um fundo com recursos voltados à conservação da infraestrutura das bibliotecas e à expansão dos seus acervos.

Há dois projetos de lei que poderiam canalizar recursos para a implantação e manutenção de bibliotecas escolares, focados no fomento, na estruturação e criação de bibliotecas: o PL 6.200/09, que autoriza a criação do Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas (FUNAB), e determina que ele será gerido pelo órgão responsável pela gestão da Política Nacional do Livro (art. 3º); e o PLS 294/05, que em seu art. 6, informa que a rubrica orçamentária de onde sairão os recursos para financiamento, expansão e modernização de bibliotecas será o FNPL - Fundo Nacional Pró-Leitura.

Com a mesma natureza contábil, estes fundos terão papel de destaque no incentivo à leitura. O primeiro aguarda deliberação pelas Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara Federal, e o segundo pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal. Caso não sejam alterados, o primeiro seguirá à sanção presidencial e o segundo ainda deverá tramitar pela Câmara dos Deputados.

É muito importante que sejam aprovados ainda este ano para viabilizar o imediato apoio à implantação de bibliotecas no País, bem como o planejamento de uma colaboração inter e intra-setorial, com vistas a assegurar maior eficiência deste investimento.
Publicado originalmente http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/bibliotecas+um+dos+melhores+investimentos+que+o+pais+pode+fazer/a1237854023303.html

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FESPSP/FaBCI dá inicio ao II Seminário de Iniciação Científica

"A partir do dia 06/12 até o dia 10/12, serão realizadas as apresentações dos trabalhos aceitos no II Seminário de Iniciação Científica da FESPSP – II SIC. As apresentações estão divididas em 14 mesas e 52 trabalhos serão apresentados por alunos das três faculdades (sociologia, biblioteconomia e administração). As apresentações dos trabalhos da FaBCI serão iniciadas no dia 07/12 (período matutino) e encerradas no dia 09/12. Mais detalhes e os horários das apresentações podem ser vistos aqui. Vamos prestigiar os colegas durante as apresentações e fortalecer o II SIC na FESPSP. Outras informações no site do evento: http://www.fespsp.org.br/sic/index.htm"
Fonte:Boletim Informativo Monitoria Científica FaBCI /FESPSP 2010- Número 27 – dezembro/2010

Biblioteca de São Paulo divulga programação para o mês de dezembro

"Além dos eventos gratuitos, local oferece serviços de referência e informação entre outros.
No mês das festas que encerram o ano, a Biblioteca de São Paulo traz o ator Lázaro Ramos para o lançamento do livro A Velha Sentada, e também apresentações cinema, dança, música e teatro, bate-papos, contações de histórias, intervenções poéticas e oficinas dentro da programação Presenteie Cultura.

Além de todos os eventos gratuitos, a BSP oferece serviços de referência e informação, leitura de livros, revistas e jornais, empréstimo domiciliar e de materiais de outras bibliotecas, programas de leitura, acesso gratuito à internet e localização de informação especializada. Nela é possível escutar música, assistir a um filme, brincar com os jogos eletrônicos e relaxar nas suas várias áreas de convivência. Confira aqui a programação completa.

Parque da Juventude - Avenida Cruzeiro do Sul, 2630 – Santana - São Paulo - SP"

O MinC e as Bibliotecas

"Mário Salvador*
O leitor deve ter o mesmo sentimento deste colunista ao tomar conhecimento de determinadas medidas tomadas por quem tem o poder nas mãos: frustração. O que se espera de quem comanda os destinos de uma cidade, estado ou país são leis ou ordens que beneficiem o povo, seja no campo da educação, da saúde, ou da segurança.

Apesar de erros de governantes serem fragrantes, a luz no fim do túnel nunca se apaga na ótica dos eleitores e contribuintes. E a esperança de que administradores da coisa pública possam acordar e trabalhar pelo povo nunca é abandonada.

E não é que é possível ficarmos alegres com alguma medida de caráter educativo, que só trará o bem comum?! Ainda agorinha, em 2 de dezembro, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou uma portaria pela qual os municípios passam a só receber recursos desse ministério se tiverem pelo menos uma biblioteca pública em pleno funcionamento.

A medida não tem caráter punitivo; o objetivo da decisão é estimular as prefeituras a manterem bibliotecas abertas à população. “O acesso a bibliotecas é essencial para garantir o desenvolvimento do Brasil”, explica Juca Ferreira.

Essa medida salutar merece aplausos. As bibliotecas devem ser administradas pela própria prefeitura. Bibliotecas de escolas ou de iniciativa filantrópica não são consideradas para essa portaria. O MinC – Ministério da Cultura - diz que há cidades que, apesar de terem recebido da União livros, mobiliário e outros materiais, não promoveram a inauguração das suas bibliotecas. E há casos em que elas foram inauguradas, funcionaram por algum tempo e foram fechadas ou funcionam em poucos dias da semana.

Em abril deste ano, o 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, em levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, apontou que 420 municípios do país não tinham bibliotecas públicas em 2009. E o MinC planeja criar um canal de comentários e reclamações sobre o assunto, dentro de um portal previsto para ser lançado ainda este ano.

Monteiro Lobato, que foi recentemente vetado para uso nas escolas, foi, de certa forma, redimido. É desse escritor, que iniciou o movimento editorial brasileiro, a célebre frase: “Um país se faz com homens e livros.”

Em Uberaba, temos uma magnífica Biblioteca Pública Municipal, condignamente aparelhada pelo atual e dinâmico prefeito, em que pese ter ele deixado o competente arquiteto esquecer-se da Academia de Letras, alojada no prédio da Biblioteca desde os tempos do prefeito Randolfo Borges.

A Academia ficou sem seu espaço e ganhou uma compensação: um cantinho nos fundos do prédio. Mas o tema de hoje é Biblioteca, que funciona bem em nossa cidade. A Academia, que não funciona bem, fica para outra ocasião.

(*) membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro"
publicado originalmente http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,38236