sexta-feira, 2 de julho de 2010

Repositório sobre biblioteconomia e Arquivologia

Compartilho com vocês um repositório de textos, trabalhos e etcs. sobre biblioteconomia, arquivologia e outros que tais.

http://www.esnips.com/profile/384f6bf4-a363-4c5a-90f4-57444b0f6895

Livros digitais criam novas chances de acesso à leitura

Sucesso depende ainda da solução de gargalos ligados ao custo e hábito

Por Roberto Machado

Os leitores digitais são aparelhos leves e finos capazes de armazenar centenas de livros em sua memória. Além da possibilidade de leitura, o próprio aparelho mantém a opção de ditar o texto armazenado. A conexão com a nternet - através da rede 3G - permite ainda a interação com outras notícias e a compra de livros.

Para evitar os tradicionais cansaços nos olhos ocasionados pela alta luminosidade do computador, o novo aparelho simula a sensação da leitura em papel. A chamada tinta digital não recebe interferência da luz ambiente, tampouco da solar. A tecnologia serve ainda para economizar a bateria do leitor.

A chegada dos livros digitais abre um novo potencial de popularização da leitura no Brasil. O País, que segundo levantamento Retratos da Leitura, realizado em 2008 pelo IPL (Instituto do Pró-Livro), tem cerca de 45% da população fora de contato qualquer tipo de leitura, poderia aproveitar a nova tecnologia para mudar o panorama. A chance, entretanto, esbarra em alguns gargalos que as novas tecnologias carregam, como adaptação aos novos formatos, aceitação dos escritores e público, reformulação do modelo de negócio e acesso aos aparelhos necessários para a leitura.

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Bibliotecas vão receber R$ 53,6 milhões de investimentos

Investimento do Ministério da Cultura em parceria com estados e municípios beneficiará 1,4 mil equipamentos culturais, entre bibliotecas públicas e comunitárias e iniciativas da sociedade de incentivo à leitura

Bibliotecas púbicas e comunitárias e iniciativas de promoção à leitura vão receber R$ 53,6 milhões em investimento do Ministério da Cultura em parceria com estados e municípios. As ações do Programa Mais Cultura contemplarão a modernização de 660 bibliotecas públicas municipais e a premiação de 773 iniciativas da sociedade civil, entre pontos de leitura e bibliotecas comunitárias. Já estão abertos os editais no Acre, Ceará, Fortaleza/CE e Canoas/RS e a partir de amanhã (1º de julho), começam as inscrições em São Leopoldo/RS e nos estados da Bahia e da Paraíba.

Os investimentos fazem parte do Programa Mais Cultura, em uma ação federativa – em que o recurso do MinC é descentralizado para estados e municípios, que entram com contrapartida. Do total, R$ 33,8 milhões serão do MinC e o restante dos parceiros. A ação é uma das estratégias do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) visando a democratização do acesso ao livro e a formação leitora.

“Para nós, do MinC, a biblioteca tem de ser um espaço público dinâmico, um centro cultural identificado com a formação leitora. Por conta disso que lançamos os editais descentralizados, visando transformar e qualificar os espaços leitores existentes hoje”, diz Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura.

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Cursos na FEBAB

A FEBAB está com inscrições abertas para cursos à distância.
Para obter mais informações e se inscrever acesse o site www.febab.org.br em cursos EaD ou peça informações pelo email secretaria@febab.org.br

VI Encuentro Internacional de Catalogadores


De 27 a 29 de outubro próximo, acontecerá na Universidade da Costa Rica o VI Encuentro Internacional de Catalogadores, sob o tema "Aplicaciones Tecnológicas y la nueva normativa en el procesamiento técnico de la información: una visión para el cambio”.



Informação repassada pela colega Concilia Teodósio

Livrarias, bibliotecas e outros paraísos

Ana Elisa Ribeiro
"O primeiro passeio por uma livraria já vai longe. Na verdade, nem me lembro dele, sequer vagamente. Talvez tenha vindo tarde, já em meados da adolescência, quando algum dinheiro sobrava dos lanches não comprados na escola. Assim, forçando a memória, me vem uma livraria Siciliano de um shopping, então recém-inaugurado, no centro da cidade de Belo Horizonte. Uma Siciliano pela qual nutri imenso carinho ao longo de vários anos. Uma livraria que cobicei, com a qual sonhei e que me ajudou a encorpar a estante de livros de poesia contemporânea que ostento até hoje, no hall dos quartos, em minha casa.

Na infância ou pouco depois, não me lembro de passeios por corredores e prateleiras em livrarias da cidade. Não era um passeio promovido nem por pais, nem por tios, nem padrinhos ou amigos. Se bobeasse mais um pouco, era o tipo de turnê que ninguém desejava fazer. Talvez nem eu mesma, antes, diante da falta de quem me apresentasse essa espécie de flanérie.

Lembro, isso sim, dos passeios pelas bibliotecas públicas. A ideia geral (e aprendida em casa) era a de que livros são emprestados. Não havia razão para se comprá-los ou para mantê-los em cárcere privado. Algo assim norteava a ideia de que se deveria ser sócio de uma biblioteca pública. Em algum momento, fui obrigada, então, a fazer uma carteirinha da biblioteca (parca e feia) do bairro ao lado. Um prédio escuro, no fundo de uma escola pública, era, então, o abrigo de uns livros poucos e mal-conservados. Tenho cá, até hoje, esse cartão de papel, com uma foto três por quatro impublicável, que me dava direito a alguns empréstimos de livros, com restrições normais de instituições de empréstimo. Havia lá umas regras de uso e umas datas de devolução. O carimbo torto entre as linhas do cartão dá prova dos livros que achei e que peguei naquela filial da biblioteca pública estadual.

Leia o restante desta cronica de Ana Elisa Ribeiro em Digestivo Cultural

Fonte; http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=3099&titulo=Livrarias,_bibliotecas_e_outros_paraisos

O futuro não é tão sombrio

Belo artigo de Ignácio de Loyola Brandão no jornal o Estado de São Paulo desta sexta-feira.

Treminhões imensos, repletos de cana metros acima do permitido, correm à nossa frente, as rodas da direita no acostamento de terra, enchendo nossos olhos de poeira vermelha. A estrada corta canaviais e sinto-me em labirintos dos quais nunca mais vou sair, para onde se olha é verde, verde. Aqui e ali, talhões de terra onde a cana já foi cortada e regados pelo restilo fedorento que ajuda a recuperar a terra para uma nova safra. Torres altíssimas servem às servidoras de celulares e você pode ver caboclões, de mãos calosas, dirigindo o trator e falando ao telefone móvel, como dizem em Portugal. Quem imagina o interior bucólico, desista. Quitandas, empórios, armazéns, cinemas, tudo cedeu lugar aos supermercados e shoppings. E igrejas das mais diferentes religiões. Mas neste novo interior há um processo que me interessa muito, o da revitalização das bibliotecas. Finalmente se está olhando para um dos momentos mais importantes na criação de leitores.

Começam a desaparecer as bibliotecas escuras, colocadas numa saleta no fundo das prefeituras, com acervos mínimos, em geral livros de carregação doados por caridosos locais, administrados por velhos funcionários encostados à espera de aposentadoria. Entra aqui também a ação de bibliotecárias tenazes, resolutas, que com criatividade e zelo mudam tudo ao seu redor. Percorri centenas de quilômetros do interior paulista, conversando em cinco cidades, dentro do projeto Viagem Literária. Em Jaboticabal, o trabalho de Mônica Reino, do Departamento de Cultura, aliada à biblioteca, colocou 600 pessoas na plateia de um antigo cinema restaurado. A biblioteca da cidade, com 42 mil volumes, está instalada em um solar magnífico, conservadíssimo, espaçoso, iluminado, doação de uma fazendeira que adorava livros. Visitava a biblioteca e comentei com uma funcionária a calma. "De manhã é assim, mas à tarde é um fervo." Maravilhoso, há décadas não ouvia o termo. Fervo = agitado, movimentado. Em Descalvado foi comovente, porque Maria Lúcia Izeppi, bibliotecária, e Rosinês Gabrieli, secretária de Cultura e Educação, lotaram o auditório, havia mais de 200 pessoas. Em seguida, ela mudou o velho ritual. Em lugar de um jantar para poucos, ofereceu ? e adorei ? um lanche junino, mesmo porque era época das festas. Refrescos, quentão, cachorro-quente, pé de moleque, broas de milho, bolo de fubá, sanduíches e doces caseiros. O papo mudou do auditório para o meio dos livros. À entrada, fui recebido por Carlos Drummond de Andrade me dizendo versos sobre livros. Era um ator vestido a caráter. Na manhã seguinte, na saída do hotel, esperando o carro, conversava com uma senhora, quando ela viu uma pessoa se aproximar pé ante pé, atravessando a praça. Comentou: "Lá vem ela para ficar curiano. Vendo quem chega e quem vai." Curiano, misto de curiosidade e olhando, já que no interior se elimina o "d": andano, visitano, pesquisano, trabalhano. Não, a linguagem acariocada da Globo não matou certas coisas.

Localizar Cruz das Posses, distrito de Sertãozinho, foi um perereco, como se diz no interior. Perdidos nos canaviais, ansiávamos por uma plaquinha que nos garantisse não estarmos perdidos. Ao mesmo tempo, adorava o sabor de aventura, não mais me reencontrar. A cidade se chamava Santa Cruz das Posses, depois abreviaram. O nome vem de um dos pioneiros, homem de muitas posses. Pequena biblioteca, mas Ana Lucia Trovo, uma bibliotecária alucinada por livros, por fazer, promover, estimular crianças e adultos, criar feiras, eventos. Tudo debaixo dos olhos sonhadores da secretária de Educação e Cultura de Sertãozinho, Maria Dirma Francisco. No meio da tarde, ali estavam jovens, crianças, pessoas de meia-idade e meia dúzia de mulheres de 80 anos, que me ouviram, perguntaram, e saíram pouco antes porque "iam tomar parte em outra atividade". Pensar que meus avôs, tios-avôs, velhas tias ficavam em casa, dormiam cedo e se enfastiavam na modorra no nada acontecer. Bolachas e biscoitos caseiros, quitutes saborosos enchiam as mesas.

Leia o artigo de Ignácio Loyola na integra em http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100702/not_imp575060,0.php

quarta-feira, 30 de junho de 2010

XXIV CBBD será em Maceió

Maceió vai sediar em 2011 o Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação que contará com o apoio do Maceió Convention & Visitors Bureau, ABIH-AL, Hotel Ponta Verde e Village Barra Hotel, além das secretarias de turismo do Estado de Alagoas e Municipal de Maceió, entre outras entidades.

O XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação acontecerá no período de 7 a 10 de agosto de 2011, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, com o tema "Sistemas de Informação, Multiculturalidade e Inclusão Social".

Fonte: Alagoas em Tempo Real
http://www.alemtemporeal.com.br/

Permutando experiências

"O bibliotecário pode e deve diversificar sua profissão, como por ex.: tornar-se Bibliotecário-Relações Públicas. Quando trabalhei na PMSP, recebia autorização para a retirada de doações de livros, revistas, folhetos culturais e materiais didáticos, que eram distribuídos para os acervos de Bibliotecas, como as de Bragança-Paulista, Fundação Cásper Líbero, Curso Objetivo (S.P.) e agora a Biblioteca da Unifeob em São João da Boa Vista. Enriquecendo, a gama de Documentos Culturais, revendo amigas, estabelecendo contatos com Instituições como Fundação Getúlio Vargas, FECAP, essa integração profissional, é uma vivencia magnífica, gratificante, pois, conseguimos nos atualizar em nossos conhecimentos, ativar as mudanças e melhorias da profissão e inteiração das novas tecnologias. Não deixa de ser uma inovação na área da Biblioteconomia, foi daí que partiu a idéia... explorando novos horizontes e estreitando vínculos informacionais. Espero que os Bibliotecários e as Bibliotecárias, aprovem!"
Grata, pela oportunidade,
Colaboração da colega Carmen Lucia Troiani.

Grupo de Bibliotecários de Informação Juridica

"Neste último sábado a nossa colega Cátia Martins representou (de forma brilhante) nosso Grupo no CRB e ministrou a palestra "Documentação jurídica em formato digital". A palestra foi um grande sucesso e as inscrições foram esgotadas já nos 3 primeiros dias. Queremos parabenizá-la pelo excelente trabalho e por sua valiosa ajuda, compartilhando a sua experiência e conhecimento.

Salientamos que este trabalho voluntário de cada um de nossos membros está consolidando a presença do GIDJ no mercado biblioteconomico como também contribuindo para o aperfeiçoamento profissional dos profissionais da nossa categoria. Desde a primeira palestra, tivemos numero de inscrições recorde e já há fila de espera em aguardo de abertura destes temas em novas datas.

No próximo ano, este trabalho deverá ser continuado e para que se torne uma tradição no Conselho Regional, precisaremos que haja apoio e adesão de novos participantes do nosso grupo. Vamos continuar a contar com a colaboração e participação de todos."

Relato enviado pelas colegas Roseli Miranda e Andréia Gonçalves

segunda-feira, 28 de junho de 2010

II Encontro Nacional de Bibliotecários de Instituições de Ensino

" Para os supervisores, encarregados e bibliotecários de instituições de ensino que desejam aprimorar suas competências sobre o contexto da biblioteca atual, saber quais são as habilidades desejáveis, conhecer novos desafios, absorver experiências práticas e mobilizar seus conhecimentos para gerar inovação na Biblioteca, participar do II Encontro Nacional de Bibliotecários de Instituições de Ensino é indispensável.

O encontro acontecerá no dia 27 de agosto de 2010 a partir das 8h30 no Hotel Sonesta que está localizado na Av. Ibirapuera, 2.534 – Moema em São Paulo.

Após o evento haverá o workshop: “Folksonomia: organizando a informação na era digital” com o palestrante David Kato.

Para mais informações e inscrições acesse: http://www.humus.com.br entre em contato com a Central de Atendimento: (011) 5535-1397 / humus@humus.com.br

Tema: II Encontro Nacional de Bibliotecários de Instituições de Ensino
Data: 27 de agosto de 2010
Horário: das 8h30 às 19h00
Local: São Paulo / SP – Hotel Sonesta (Av. Ibirapuera, 2.534 - Moema)
Inscrições: www.humus.com.br ou pela Central de Atendimento: (11) 5535-1397 | e-mail: humus@humus.com.br
Valor: R$740,00 (pacote com seminário e workshop).
Valores promocionais para mais de um participante.

Bibliotecários em dia com o CRB8 terão desconto de 10% na inscrição