sábado, 31 de julho de 2010

Os textos leves e curtos da internet estão nos deixando mais burros?

"Um crescente número de especialistas pensa que sim – e afirmam ser hora de reduzir o ritmo.

Se você leu este artigo na versão impressa do caderno Nosso Mundo Sustentável, é provável que só tenha lido metade do que estava escrito na página. Se você está lendo agora esta versão online, provavelmente não lerá um quinto. Pelo menos, são esses os veredictos de dois projetos de pesquisa respectivamente, do Poynter Institutes Eyetrack, e de Jakob Nielsen. Ambos sugerem que muitas pessoas não têm mais concentração para ler artigos até o final.

E o problema não fica apenas por aí. De acordo com acadêmicos, estamos nos tornando leitores menos atentos também. Professor da Bath Spa University, Greg Garrard recentemente revelou que teve de encurtar a lista de leitura de seus alunos, enquanto Keith Thomas, historiador em Oxford, afirma estar perplexo com seus colegas mais novos, que analisam fontes com um mecanismo de busca em vez de lê-las em sua totalidade.

Estamos, então, ficando burros? De acordo com The Shallows, livro de tecnologia de Nicholas Carr, os hábitos online estão danificando as faculdades mentais necessárias para processar e entender informações textuais mais longas. Os feeds de notícias a toda hora mandam o leitor de um link para outro – sem que ele, necessariamente, se aprofunde em algum conteúdo. A leitura é frequentemente interrompida com a chegada do último e-mail, e, agora, o internauta ainda absorve pequenas rajadas de palavras no Twitter e no Facebook.

Tudo isso significa que embora, por conta da internet, nós tenhamos nos tornado bons em coletar uma ampla gama de petiscos, também estamos gradualmente esquecendo como sentar, contemplar e relatar fatos.

Um movimento pelo slow reading

Continua lendo? Você provavelmente faz parte de uma minoria em extinção. Mas não importa: uma revolução...."

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Queima do Corão em 11 de setembro

"Una iglesia en Florida convoca una quema de libros del Corán el 11 de septiembre.
(Agencia AFP) –

MIAMI, EEUU — Una iglesia cristiana de Florida organiza un "día internacional de quema de Coranes" el 11 de septiembre, en el noveno aniversario del ataque terrorista a las Torres Gemelas en Nueva York, iniciativa que grupos musulmanes afirman es parte de un aumento de la islamofobia en Estados Unidos.

La iglesia 'Alcanzar un mundo de paz' convocó a quemar los ejemplares del Corán frente a su templo en Gainville, a más de 500 kilómetros al norte de Miami, y pidió que otros centros religiosos se sumen a la propuesta para recordar a los muertos del 11-S del 2001 y enfrentar "al demonio del Islam".

"Lamentablemente en este Estado y en todo el país la islamofobia está en aumento", dijo a AFP Ramsey Kilic, portavoz del Centro de Relaciones Islamico-Americanas (CAIR).

La entidad dijo que no adoptará ninguna acción para evitar la iniciativa. "Lo que nos preocupa es el sentimiento anti-islámico, que se crea que ésta es una acción legítima y que pueda haber ataques contra mezquitas o contra algún musulmán en las calles", dijo Kilic.

El acto tiene un grupo en Facebook (International Burn a Koran Day) que en los últimos días se colmó de amenazas cruzadas y comentarios xenófobos entre partidarios y críticos de la iniciativa, y visitantes de distintos credos.

Por otro lado, miembros de un foro creado por el grupo de la 'jihad' islámica Al-Falluja reaccionaron con virulencia al conocer la convocatoria y amenazaron con hacer correr "ríos" de sangre de estadounidenses para responder a la ofensa de la iglesia de Florida al libro sagrado del Islam.

En su pagina 'web' ('www.doveworld.org') la iglesia tiene una programación de actividades en la que figura, además del día internacional de quema del Corán el 11 de septiembre, la convocatoria el próximo lunes 2 de agosto a un acto contra la homosexualidad.

La iglesia ofrece en su página a la venta por 20 dólares camisetas con la inscripción 'El Islam es del Demonio' y un libro bajo el mismo título, cuyo autor es el pastor y organizador de ese centro religioso Terry Jones.

"Al quemar el Corán estamos diciendo basta al Islam, basta a la ley islámica y basta a la brutalidad...no tenemos nada contra los musulmanes, son bienvenidos en nuestro país", dijo Jones el jueves a la cadena CNN.

Varios intentos de AFP por contactar con el pastor no fueron inmediatamente respondidos."

Publicado em http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gBn9yjSCvLOrmPo5dLDhsVPOLtVQ

Viver de sonhos e revoluções

"Um dos principais convidados da Festa Literária Internacional de Paraty, o historiador americano Robert Darnton defende a criação de bibliotecas públicas com obras digitais com acesso liberado

Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo

O pesquisador americano Robert Darnton terá jornada dupla na Festa Literária Internacional de Paraty, que começa na quarta-feira: ele participará de duas mesas que tratam do futuro do livro. Não se trata de um exagero - diretor da biblioteca de Harvard, Darnton é autor de A Questão dos Livros (Companhia das Letras), "uma apologia descarada da palavra impressa e seu passado", como escreve na introdução. Ou seja, busca conciliar a obra tradicional, em papel, com as novidades digitais. Mais que isso, defende a criação de uma biblioteca nacional de e-books, com acesso livre. Utópico? Pode ser, mas não o suficiente para frear esse colecionador de livros proibidos da França pré-revolucionária, que falou com o Sabático por telefone.


É possível comparar a revolução dos livros digitais com a de Gutenberg e a criação da imprensa?

Acredito que revoluções são coisas do passado. Podemos fazer uma lista de tudo o que é considerado revolucionário, desde novas formas de se vestir até táticas defensivas no futebol. Por isso que só uso essa palavra para algo realmente grandioso, como é o caso do livro digital, tão fabuloso como a revolução provocada por Gutenberg. Posso estar errado pois é preciso uma distância temporal muito grande para se avaliar devidamente o valor de uma transformação, mas, como vivemos, nos últimos 15 anos, mudanças decisivas na forma de comunicação que atingem nossa vida diária, o risco é seguro. Por outro lado, há quem não defenda como revolucionária a criação de Gutenberg: para alguns pesquisadores, como o francês Lucien Lefevre, a prensa retardou mudanças especialmente no tocante aos manuscritos que, ao serem adaptados ao formato de livro, perdiam muitas qualidades. Assim, segundo Lefevre, tal malefício não pode ser considerado revolucionário.

Mas o senhor concorda?

Não, acredito que Lefevre agiu como um provocador. Basta observar a evolução do papel, que atingiu níveis elevados um século antes de Gutenberg e que é mais importante que a própria invenção da prensa. Ou seja, é um assunto complicado. De uma maneira geral, acredito que a invenção da prensa trouxe mudanças menos dramáticas do que se imagina, mas, por outro lado, essas alterações são mais profundas do que se acredita.

Podemos concluir que o livro tradicional pode conviver com a versão digital, ao menos durante um tempo?

Sim, exatamente, esse é um dos principais argumentos do meu livro. Acredito que as pessoas ainda não entenderam quais são as mudanças provocadas por essa revolução. Comenta-se muito que vivemos na era da digitalização - é verdade, mas isso não significa obrigatoriamente a morte do livro tradicional. Ao contrário: ele se torna mais importante a cada ano. Basta conferir a quantidade de obras impressas que, a cada ano, ultrapassa a do anterior. Aproximadamente 1 milhão de livros a mais são impressos em todo o mundo em um ano, uma loucura.

Qual é o principal problema provocado pela migração de uma obra tradicional, em papel, para a versão digital?

Creio que você se refere à preservação dos textos digitais, um problema que preocupa a grande maioria dos bibliotecários de todo o mundo. Talvez seja esse nosso maior desafio - evitar o desaparecimento de textos extremamente frágeis. Por outro lado, o material impresso em papel resiste por décadas, especialmente o branco, utilizado a partir do século 19. Tal persistência não é ainda garantida no digital que, por conta da evolução tecnológica, tem diversos arquivos obsoletos, como aqueles guardados em disquetes, por exemplo. E um último problema está na dificuldade de muitas pessoas em coletar textos no ciberespaço, pois é preciso ter muitos detalhes desse arquivo para então encontrá-lo. Para piorar, as formas de descrição mudam com o passar dos anos, o que torna inviável hoje um caminho que antes era aconselhável. Assim, se você não dominar o método apropriado, provavelmente seu texto será perdido para sempre. Bem, colocando todos esses empecilhos em uma cesta, você estará criando uma colossal dor de cabeça, especialmente para alguém responsável por uma grande biblioteca como é meu caso, em Harvard. Para evitar isso, investimos pesadas somas de dinheiro para manter nosso arquivo digital, migrando de um sistema para outro quando surge uma nova tecnologia, ou ainda buscando lugares seguros, à prova de terremotos por exemplo, a fim de mantê-lo atualizado ou, melhor dizendo, vivo.

E quais mudanças o senhor observa em nossa noção de narrativa?

É uma boa questão. Para ser totalmente honesto, eu não sei. Mas suspeito que estamos mudando nossa forma de ler. Atualmente, os mais jovens criaram o hábito de ler pequenos blocos de texto e em grande velocidade, seja em Twitter, blogs, ou ainda na troca de mensagens recebidas em celulares e portáteis. Assim, a leitura de um livro tornou-se um ato pouco usual. Por conta disso, é possível acreditar que logo os livros serão adaptados a esse tipo de escrita, ou seja, uma prosa breve, segmentada. Isso vai influenciar decisivamente a forma de se apresentar personagens, descrever cenários, criar atmosferas, utilizar recursos narrativos. Tudo ficará achatado. É uma possibilidade. Ou ainda poderá existir um tipo de escritor que utilize a estratégia típica de um blog, por exemplo, para construir seu romance e assim capturar a atenção do leitor jovem. O fascinante é que a narrativa vai persistir, como vem acontecendo há séculos, período em que passou (e continuará passando) por transformações. Acredito que isso ocorrerá com facilidade no Brasil, por ser seu país muito aberto a novidades tecnológicas. E, como dispõem de grandes escritores, quem sabe se vocês, brasileiros, não acabarão ensinando o resto do mundo sobre novas formas narrativas?

O senhor acredita que, com a escrita digital, surgirão escritores clássicos do naipe de Dickens ou Capote?

Grandes escritores surgem independentemente da forma como é produzido seu texto, seja escrevendo com uma pena ou em um computador. O bom autor se molda com trabalho incessante e determinação, de intensa escrita e reescrita, além de uma boa dose de talento. A escrita digital, por sua praticidade, não confere naturalmente seriedade ao texto de seja qual for o autor. Mas é justamente essa praticidade que deverá modificar, no meu entender, a formação do escritor do futuro, que certamente será diferente do passado. Muitas novas ferramentas estão à disposição, o ato de escrever parece mais cômodo mas, volto a insistir, a determinação exigida há cem anos continuará necessária nos próximos cem.

Por que o senhor defende a criação de uma biblioteca de obras digitais?

É uma causa que tem tomado muito do meu tempo atualmente. Tudo começou quando o site de buscas Google decidiu digitalizar milhões de livros e torná-los públicos. Inicialmente, aprovei a ideia e a biblioteca de Harvard foi uma das cinco primeiras a liberar seu acervo. Mas o perigo do monopólio e da comercialização me fizeram repensar o caso e até a escrever um artigo a respeito. Como despertou uma série de protestos, o acordo acabou na Justiça por conta do risco de infringir as leis antitruste dos Estados Unidos. Admiro o trabalho dos diretores do Google, que prometem cobrar um preço moderado pelo acesso das bibliotecas ao seu banco de dados, mas quem estiver no comando daqui a dez anos vai manter a mesma posição? A ação é civil, não criminal, e vem sendo julgada em Nova York. Como deve se estender por um tempo, gostaria de aproveitar para incentivar a criação de uma biblioteca nacional de obras digitais, que ofereceria um acesso muito mais democrático, gratuito. O financiamento pode vir de fundações e o trabalho seria feito por pesquisadores de bibliotecas. Espero que outros países, como o Brasil, façam o mesmo, a fim de termos uma biblioteca mundial. Sei que é utópico, mas não podemos viver sem sonhos.

Publicado originalmente : http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100731/not_imp588479,0.php

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Teatro na Monteiro Lobato

A Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato (Rua General Jardim, 485, Vila Buarque) está com duas peças em cartaz voltadas para o público infantil, mas que pode agradar a todos: “Véspera de Ano Bom”, um musical inspirado no conto “A pequena vendedora de fósforos”, de Hans Christian Andersen, que conta a história de uma menina pobre obrigada a vender fósforos na fria noite que antecede o fim do ano. O espetáculo ficará em cartaz até 25/8. E “A Pílula Falante” baseado na personagem Emília que engole uma pílula e começa a falar sem parar. Este espetáculo estará em cartaz até 30/8.

Para escolas, é necessário fazer agendamento pelo telefone: 3256-4122. P
Para o público em geral, não é necessário retirar ingresso.

BIBLIOTECA ESCOLAR: ferrramenta indispensável

O Sistema de Bibliotecas Mozarteum – SBM com o apoio da Diretoria Administrativa FAMOSP e Coord. Acadêmica FAMOSP, realiza o evento: BIBLIOTECA ESCOLAR: FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA GESTÃO DA EDUCAÇÃO.

Dias: 25 e 26 de agosto de 2010


Local: MOZARTEUM –– Av. Nova dos Portugueses 365 – 2236 0788 – 02462080

TEMA: Papel do profissional da educação na promoção da biblioteca escolar como ferramenta indispensável na gestão da educação.
OBJETIVO: Promover e conscientizar sobre a importância da interação de profissionais da educação e afins na discussão das práticas e atividades que podem e devem ser exploradas para a formação do saber no ensino fundamental, fomentando sobretudo, a prática da leitura dentro da biblioteca.

Veja aqui a programação

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO – DIVULGAÇÃO SEGUNDO SEMESTRE 2010

A Comissão de Educação do CRB8 está com uma programação de dar agua na boca. Acompanhe os proximos eventos e participe:

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO – DIVULGAÇÃO SEGUNDO SEMESTRE 2010
1. Projeto Biblioteca-Vitrine: uma parceria para ser vista§ Participantes se reuniram e estão trabalhando para abrir as portas de suas bibliotecas a partir de setembro. Aguarde mais notícias.
2. Biblioteca Escolar no Twitter
Biblioteca escolar: para quem se interessa pelo assunto, basta seguir o Twitter do CRB8. http://twiter.com/CRB8sp(@crb8sp
3. Palestra Sobre Biblioteca Escolar
Título da palestra: InfoQuest: pesquisa se aprende brincando
Conteudo da palestra :Apresentar o InfoQuest, método desenvolvido por Peggy S. Milam com objetivo de motivar os alunos a se tornarem detetives envolvendo-se, de forma eficaz e divertida, no processo de busca à informação.

Palestrante: Rosana Formigoni Telles
20 de novembro de 2010 – sábado das 9:00 às 12:00
Local: Conselho Regional de Biblioteconomia

Deu no Blog do Galeno

Projeto quer bibliotecário em SC

Em Santa Catarina, o deputado estadual Pedro Uczai (PT) acaba de apresentar projeto de lei que cria o cargo de bibliotecário escolar nas escolas estaduais. Baseado na Lei Federal 9.674/98, a proposta começou a ser construída há anos, em debates com o Conselho de Biblioteconomia e a Associação Catarinense de Bibliotecários. Um dos motivos apresentados é o desvio de função de professores que são obrigados a fazer as vezes de bibliotecário – às vezes até como “punição” da direção da escola.
Fonte: www.observatoriodolivro.org.br

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vem ai o XVI SNBU

O XVI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias será realizado no Rio de Janeiro de 17 a 21 de outubro de 2010.

CENSO PROFISSIONAL prorrogado

A data final do Censo Profissional dos Bibliotecários foi prorrogada para 30 de outubro de 2010. Não perca essa nova chance de atualizar seus dados e contribuir para o mapeamento de nossa profissão em nivel nacional. É muito importante sua participação. Não esqueça: 30/10/2010

Encontro com a Bilblioteca Mario de Andrade

Em agosto, a Biblioteca Mário de Andrade promoverá um "Encontro com a Biblioteca" que tem como objetivo oferecer uma visita monitorada aos bibliotecários e estudantes de biblioteconomia à Circulante (reaberta em 21 de julho de 2010).
Vagas disponíveis para o dia 06 de agosto no horário das 10h00 às 12h00.
É só telefonar e agendar

Release de Janaina Batini
Supervisão de Ação Cultural da Biblioteca Mario de Andrade
fones: 3241.3459 - 3256.5270 r. 206

III Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias

III Fórum do Plano Nacional do Livro e da Leitura

As inscrições já estão abertas e são gratuitas para o III Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias e III Fórum do Plano Nacional do Livro e da Leitura, que acontecerão de 19 a 21 de agosto de 2010 no Parque Anhembi em São Paulo.

Quem participou no ano passado, basta enviar um e-mail com senha. Se vc esqueceu a senha, solicite-a. Quem participará pela primeira vez, basta se registrar que automaticamente estará inscrito: www.bibviva.com.br
Resultado de uma ação conjunta da Secretaria de Estado da Cultura e Ministério da Cultura - Secretaria Executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), os eventos ocorrerão em paralelo à 21 Bienal Internacional do Livro, no auditório Elis Regina, cidade de São Paulo, capital. Haverá palestras, conferências, painéis e debates sobre os temas de políticas públicas de incentivo à leitura e bibliotecas; democratização do acesso, fomento à leitura e à formação de mediadores, valorização do livro e leitura, desenvolvimento de serviços em bibliotecas públicas e comunitárias e sustentabilidade.

Reserve sua agenda para participar dessa edição. Informações pelo site www.bibviva.com.br ou pelos telefones: (11) 2627 8216 / 2627 8233 / 2627 8069

Fonte: Comissão Organizadora
III BIBVIVA 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

III Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias

III Fórum do Plano Nacional do Livro e da Leitura

Numa ação conjunta da Secretaria de Estado da Cultura e Ministério da Cultura, - Secretaria Executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), acontecerá o "III Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias e III Fórum do Plano Nacional do Livro e Leitura" que se realizará no período de 19 a 21 de agosto de 2009, em paralelo à 21 Bienal Internacional do Livro, no auditório Elis Regina, cidade de São Paulo, capital. O evento contará com palestras, conferências, painéis e debates sobre os temas de políticas públicas de incentivo à leitura e bibliotecas; democratização do acesso, fomento à leitura e à formação de mediadores, valorização do livro e leitura, desenvolvimento de serviços em bibliotecas públicas e comunitárias e sustentabilidade.

Seguindo o mesmo padrão das edições anteriores, o evento espera reunir cerca de 800 profissionais da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Leitura, Literatura e correlatas e demais interessados, sobretudo aqueles que trabalham em bibliotecas públicas, comunitárias e espaços de leitura.

Reserve sua agenda para participar dessa edição. Informações pelo site www.bibviva.com.br ou pelos telefones: (11) 2627 8216 / 2627 8233 / 2627 8069

Comissão Organizadora
III BIBVIVA 2010

Bienal do Livro terá ingressos a R$ 10,00

A cidade de São Paulo recebe, entre os dias 12 e 22 de agosto, a Bienal do Livro, que reunirá escritores, leitores, profissionais ligados à leitura e escrita, estudantes e outros interessados em conhecer as novidades apresentadas no evento.

A 21ª edição da Bienal trará à capital paulista homenagens aos escritores Monteiro Lobato e Clarice Lispector e discussões sobre Lusofonia e o surgimento do Livro Digital. Haverá, ainda atividades especiais relacionadas a vampirismo.

A grande novidade deste ano, no entanto é o preço do ingresso. A fim de atrair o público de diversas partes do país, os organizadores do evento decidiram manter o preço dos ingressos praticados em 2006. Para o público em geral, a entrada custará R$ 10. Estudantes pagam meia entrada e professores, bibliotecários e profissionais do livro não pagam para entrar na Bienal do Livro.

Bebê que convive com livros vai melhor na escola

"Especialistas indicam contato com publicações desde os primeiros meses de vida; ONG vai lançar guia com indicação de 600 títulos

Karina Toledo - O Estado de S.Paulo
Ler para um bebê que ainda não fala nem entende o que é falado pode parecer perda de tempo, mas diversos estudos mostram que, a longo prazo, a prática pode beneficiar o desempenho escolar. Além de adquirir gosto pela leitura, as crianças que têm contato com livros desde o berço chegam ao ensino fundamental com vocabulário mais rico e maior capacidade de compreensão e de manter a atenção nos estudos.


Para ajudar na escolha do título mais adequado para cada idade e no desafio de manter as crianças pequenas entretidas, o Instituto Alfa e Beto (IAB) apresenta na próxima Bienal do Livro de São Paulo a Biblioteca do Bebê. Além de vários livros divididos por faixa etária, o local terá voluntários que ensinarão aos pais técnicas de leitura. As principais dicas estão reunidas em uma cartilha que será distribuída aos visitantes (mais informações nesta página).

"Não se trata de ler um conto de fadas para um bebê com menos de 1 ano. Os primeiros livros devem ter apenas imagens e o tempo para folheá-los deve ser breve", explica David Dickinson, especialista em alfabetização pela Universidade Harvard. Durante a bienal, ele apresentará estudos que relacionam a leitura precoce a um maior desenvolvimento da linguagem.

Uma dessas pesquisas mostra que as crianças de 3 anos que possuem o hábito de leitura em família apresentam, aos 10, desempenho escolar superior ao daquelas que não leem com frequência.

"O importante é ler com regularidade, de preferência todos os dias, e tornar a experiência agradável", afirma Dickinson. Os pais, diz ele, devem usar as imagens do livros como base para iniciar uma conversa com a criança. "Faça perguntas sobre a figura ou sobre a história. Não se limite a ler as palavras e virar a página", explica.

Esculpindo mentes.

A interação com os adultos é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado se dá pela imitação, diz o presidente do IAB, João Batista Oliveira. "Mas a linguagem oral tem um vocabulário restrito e uma sintaxe simplificada. O livro, por mais simples que seja, obedece as regras da linguagem escrita, que é a mesma que a criança vai encontrar na escola."

Se o vocabulário é o tijolo do pensamento, afirma Oliveira, a sintaxe é a argamassa. "Quanto maior o vocabulário e mais articulada a sintaxe, mais temos sobre o que pensar." Essa maior capacidade de raciocínio e compreensão favorece tanto o desempenho em disciplinas como português e matemática como nas demais.

A capacidade de se manter focada em uma atividade também é beneficiada pelo hábito de leitura, afirma Dickinson. "Quando assistimos à TV ou usamos o computador, a tecnologia prende nossa atenção. Já quando lemos um livro, precisamos fazer esse trabalho sozinhos."

Beatriz Koike, de 3 anos, parece fazer esse trabalho muito bem. "As professoras sempre comentam como ela presta atenção em sala e elogiam sua desenvoltura com as palavras", conta a mãe, Taís Borges.

Beatriz ganhou seu primeiro livro quando ainda estava na barriga de Taís. "Aos 3 meses, comprei um livrinho de plástico para ela brincar na banheira. Depois, um de pano, com texturas diferentes. Aos 2 anos, ela começou a demonstrar interesse em histórias mais complexas." Hoje, a menina tem seu cantinho da leitura com 43 títulos. "Umas três ou quatro vezes por semana leio para ela à noite. Quando não faço, ela me cobra", conta Taís.

O IAB vai lançar na bienal um guia com uma proposta ambiciosa: Os 600 Livros que Toda Criança Deve Ler Antes de Entrar para a Escola. Isso dá uma média de dois livros por semana entre 0 e 6 anos. Quem quiser cumprir a meta não pode perder tempo."

Publicado originalmente no Jornal Estado de São Paulo de 25/07/2010
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100725/not_imp585828,0.php

Retratos da Leitura no Brasil em formato digital

O CRB-8 em parceria com o Observatótio do Livro está enviando por e-mail a todos os bibliotecários o livro Retratos da Leitura no Brasil, maior estudo já realizado no Brasil sobre o comportamento leitor da população e organizado por Galeno Amorim. Trata-se de uma obra da maior importância e que muito poderá ajudar no planejamento das ações de fomento à leitura em nossas bibliotecas, sejam elas municipais, escolares, estaduais, comunitárias ou em empresas e instituições de ensino.
O livro traz análises feitas por alguns dos mais importantes especialistas brasileiros no tema, além dos resultados da pesquisa do mesmo nome, feita pelo Instituto Pró-Livro, com coordenação do Observatório do Livro e da Leitura e execução do Ibope. A obra foi disponibilizada pelos editores (Imprensa Oficial do Estado de SP/IPL) no formato de livro digital, para distribuição a todos os profissionais do mundo do livro e da leitura.
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