quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Encontro dos Profissionais Informação e Gestão Conhecimento: 10/10, 19h às 21h

Objetivos: compartilhar ideias, networking e aprimorar conhecimento.
Participe e concorra a um voucher Zen&Spa!

Programa
19h -19h30 - Café e Networking
19h30 - 19h45 - Abertura do evento
19h45 - 20h30 - Palestra: Centros de Memória e sua Inserção no Sistema de Informações Corporativo - Flavia Borges Pereira - Diretora da empresa Tempo & Memória
20h45 - 21h - Encerramento

Data: 10 de Outubro, quarta-feira
Local: Auditório do IBOPE - Alameda Santos, 2101
Horário: 19h às 21h
Confirmar presença por e-mail:
vmaebara@securities.com


ContentMind oferece cursos para bibliotecários no Centro de Treinamento da DoMore

1. OJS/SEER: software livre para gestão e publicação de periódicos científicos na web
Dia 20/out
Com a profa. MSc. Suely de Brito Clemente Soares
2. Fontes para indexação de periódicos científicos
Dia 24/nov
Com o prof. Dr. Gildenir Carolino Santos
3. Oficina on-line sobre atribuição de DOI a periódicos científicos em OJS/SEER
Curso on-line
Com a profa. MSc. Claudiane Weber


Mais em http://www.contentmind.com.br/cursos-contentmind/

Jundiaí ganha biblioteca de 1º mundo na Argos

Com aporte de R$ 4 milhões, lugar se transforma em espaço contemporâneo de leitura para próximas gerações Edu Cerioni
Fonte: Rede Bom Dia

A Argos é um espaço afetivo na memória de muitos jundiaienses. E as novas gerações agora ganham um impulso incrível para também participar desse pedaço histórico da Vila Arens. Neste sábado, a inauguração da nova Biblioteca Pública “Professor Nelson Foot” mostrou que com dinheiro (R$ 4 milhões) e boas ideias abrem-se novas perspectivas de futuro sem perder o elo com o passado.


Mais em
http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/33689/Jundiai+ganha+biblioteca+de+1%26ordm%3B+mundo+na+Argos

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Maioria apoia, mas só 37% leem para crianças

Pesquisa mostra que 60% dos adultos passaram a infância sem contato com livros, mas 96% consideram hábito importante para formação infantil

Apesar de terem tido pouco contato com os livros na infância, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura para crianças pequenas, de até 5 anos – mas apenas 37% costumam ler livros ou histórias para elas.

Esse é o resultado de uma pesquisa da Fundação Itaú Social que será anunciada hoje em São Paulo. Para o levantamento, o instituto Datafolha ouviu, no início de agosto, 2.074 pessoas com mais de 16 anos deidade em 133 municípios de todo o País.

Os entrevistados também foram questionados acerca de sua experiência pessoal de leitura, quando crianças, além de seu atual hábito de leitura para crianças de seu círculo de convivência.

“O nosso objetivo foi medir a percepção sobre a importância da leitura para crianças pequenas, mas também o envolvimento do adulto nessa tarefa”, afirma o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antônio Matias.

Ele conta que a pesquisa é uma das ações da campanha que vê no estímulo à leitura uma oportunidade de mobilizar a sociedade para a garantia dos direitos da criança e do adolescente.

“Lutamos por essa causa porque muitos estudos já mostraram que a leitura na primeira infância pode ajudar muito no desenvolvimento dessas crianças”, completa Matias.

Resultados. Os números da pesquisa mostram que a população também compreende a importância. À pergunta “por quais razões você acha importante incentivar as crianças de até 5 anos a ter gosto pela leitura?”, as respostas foram consistentes: 54% citaram o desenvolvimento intelectual e cultural, isto é, que a leitura deixa mais inteligente e ajuda a desenvolver a capacidade de raciocínio, além de despertar a curiosidade.

Outros 36% acreditam que a leitura na infância ajuda na formação educacional e na criação desse hábito. O desempenho no mercado de trabalho é citado por apenas 10% dos entrevistados (mais informações nesta página). Apesar dessa consciência, menos da metade (37%) costuma ler livros ou histórias para crianças.

Um comportamento que repete a mesma experiência que esses adultos tiveram na infância: 60% dos entrevistados não tiveram experiência de leitura durante sua infância e gostariam que alguém tivesse feito isso.

Na escolha por esse “mentor”, a opção recai sobre a mãe. Se pudessem escolher quem eles gostariam que tivesse lido para eles durante a infância, 44% dizem a mãe, 28% o pai e apenas 2% a Professora. “Isso é bom, mas desde que se transforme essa percepção em mobilização. Quanto mais um adulto se envolve, mais ele se compromete com o processo de educação dos seus filhos e se torna atuante na cobrança de uma Escola pública de qualidade, que é a nossa causa maior”, resume Matias. Alheios.

Na pesquisa, os 4% que acham “mais ou menos importante” ou não veem razão para ler para crianças de até 5 anos alegam que, nessa idade, elas não estão maduras o suficiente para a tarefa: são muito novas e estão na idade de brincar. Para alguns, a prática seria “forçar a mente da criança” ou poderia fazer com que os pequenos enjoassem de estudar antes mesmo de entrar na Escola. Uma preocupação equivocada, explica a gerente de projetos do Instituto do Pró-Livro, Zoara Failla. “A leitura também é uma forma de brincar. A criança vai se divertir com as ilustrações e com as pequenas frases que podem ser lidas pelo adulto. É um momento de familiarização, de descoberta. Basta ver como os pequenos pedem a repetição de uma boa história para ver como esse contato é lúdico.”

Fonte: O Estado de S.Paulo (SP)
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/24295/maioria-apoia-mas-so-37-leem-para-criancas/

Bibliotecas Corporativas: criatividade na área de gestão de pessoas

Este texto, tem por objeto mostrar a relevância de empresas que buscam desenvolver projetos que envolvam formação cultural e educação continuada dos seus servidores. Nesse, caso, oferecendo meios de transformação ao favorecer o acesso à informação e criando harmonia no ambiente corporativo

A vida contemporânea muitas vezes não deixa tempo para que funcionários e gestores de empresas possam ir a bibliotecas ou até mesmo caminhar com tranquilidade por lojas e megastores à procura de novas leituras. Talvez por esse motivo, algumas empresas vem investindo na implementação de "Biblioteca Corporativa", levando assim, o livro, a revista, o áudio book e Dvd’s para dentro do ambiente corporativo.
A ideia é possibilitar com que essas pessoas, tenham a cultura por perto, acesso a informações e novos conhecimentos: proporcionando a disseminação da informação no ambiente de trabalho e gerando com isso um diferencial, com a perspectiva de aumento da autoestima dos empregados e maior produtividade.
Foi pensando dessa forma, que uma empresa, de grande porte do Estado de São Paulo, tomou a decisão de adotar uma biblioteca corporativa em seu organograma, visando antes de mais nada, promover o incentivo à leitura dos seus empregados, aliando tudo isso a cultura organizacional e o alcance de suas metas.


Sendo assim, as ações biblioteconômicas foram pensadas da seguinte forma:

Quanto ao espaço físico, a empresa já dispunha de local destinado ao auditório e salas de treinamento corporativos, contudo, duas salas foram reservadas especialmente para a biblioteca. Todo o mobiliário foi comprado, pensando no bem estar dos usuários, bem como a iluminação e a decoração.
Para a escolha do acervo, foram pensadas abrangências nas diversas áreas do conhecimento: Literatura Estrangeira e Brasileira, Guia de Viagens, Administração Empresarial, Historia em Quadrinhos, Mercado financeiro, Gastronomia, Sucesso Profissional e Pessoal, Biografia, Musica entre outros.
Para facilitar a disseminação da informação, neste caso, foi adotado o software SophiA – que permite qualidade na prestação de serviços pela Biblioteca, através de consultas online, solicitação de empréstimos, reservas e conhecimento do acervo, utilizando filtros por autor, título, assuntos.
Em se tratando de vida em sociedade, o fato da biblioteca ser um ponto de encontro entre os colegas de profissão também não foi esquecido. Para tal, foram oferecidas ações de leitura em grupo e/ou a individual, visando promover o encontro e a integração entre as pessoas.
Informações, energias, sentimentos etc. passaram a ser trocados entre os elementos daquele grupo e essa interação, essa socialização positiva, repercutiu de forma a unir grupos através da amizade que compartilham, amenizando a competitividade, o egoísmo e tudo aquilo que normalmente gera a discórdia, a desunião.

Com relação ao marketing, vem sendo realizados eventos temáticos através da exposição de livros coerentes com comemoração de datas significativas. Por exemplo, no mês de junho, a biblioteca expôs livros e arranjos que remetessem aos “Dias dos Namorados” com corações de papel, poemas e livros de cunho romântico. Na “semana do rock” a exposição foi de biografias, dos principais ícones deste estilo, como Elvis Presley, Beatles, The Doors, Queen, Iron Maiden e outros.
A intenção desta ações é atrair o usuário, nosso cliente interno, para o interior da biblioteca e ao mesmo tempo, aguçar sua curiosidade pelo assunto. E isto repercutindo na circulação do acervo e usuários. É sempre um sucesso para a Biblioteca e para a Empresa.
Este pequeno texto, tem por objeto mostrar a relevância de empresas que buscam desenvolver projetos que envolvam formação cultural e educação continuada dos seus servidores. Nesse, caso, oferecendo meios de transformação ao favorecer o acesso à informação e criando harmonia no ambiente corporativo através do estímulo a leitura.
Constatamos que o incentivo ao lazer, o conhecimento (individual e compartilhado), a socialização (a união entre os trabalhadores), o sonho e tudo de bom que a leitura feita numa biblioteca proporciona, podem transformar uma empresa: de um mero local de trabalho (onde o indivíduo precisa ir para obter seu sustento e o da sua família), em um lugar onde esse indivíduo pode vir a se sentir bem, ao passar a maior parte de seus dias, exercitando a vida em grupo da melhor maneira possível. É unir o útil ao agradável.


Fonte: Portal Administradores http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/bibliotecas-corporativas-criatividade-na-area-de-gestao-de-pessoas/66299/

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Unicamp e USP terão centros para obras valiosas

Por Gonçalo Junior | Para o Valor, de São Paulo
Valor Econômico – 1/10/2012












Luiz Atílio Vicentini, diretor de bibliotecas da Unicamp, com os livros e móveis que pertenceram a Sérgio Buarque de Holanda, autor de "Raízes do Brasil" (1936)

O que faz de um livro uma obra rara? Uma convenção de bibliotecas internacionais estabeleceu o critério cronológico em primeiro lugar.
O que faz de um livro uma obra rara? Uma convenção de bibliotecas internacionais estabeleceu o critério cronológico em primeiro lugar. São raras as obras anteriores a 1750. A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, a maior do país, com mais de nove milhões de livros, estende o limite a 1840, quando a indústria editorial no Brasil ainda era incipiente.

Na Universidade de Campinas (Unicamp), a política é mais abrangente. Como não incluir nessa categoria, por exemplo, um dos 300 exemplares da primeira edição de "Raízes do Brasil" (1936), de Sérgio Buarque de Holanda, que teve todos os volumes assinados pelo autor? Ou as edições da literatura popular marginal das primeiras décadas do século XX, de baixa tiragem e de difícil acesso, que agora começam a despertar interesse literário e histórico? "Esse é o papel da universidade, de buscar, ampliar horizontes e estimular a pesquisa", diz Edgar Salvadori de Decca, vice-reitor da Unicamp.

Decca está à frente da construção da Biblioteca de Obras Raras (Bora), com previsão para abrigar 100 mil volumes. O espaço custará R$ 13 milhões, dos quais R$ 8,35 milhões virão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e da Tecnologia. O restante virá da própria Unicamp. A previsão é que a construção comece em abril ou maio e fique pronta um ano depois. Até lá, 3,9 mil livros raros deverão ser digitalizados e colocados para acesso gratuito na internet - os primeiros entram na rede a partir de outubro.

Na Universidade de São Paulo (USP), professores, pesquisadores e estudantes se entusiasmam com uma novidade parecida. Um complexo com três prédios, orçado em R$ 130 milhões, começa a funcionar em dezembro, a partir da inauguração da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, que abrigará a coleção reunida ao longo de mais de oitenta anos pelo bibliófilo e sua esposa.

A biblioteca, que conta com 40 mil volumes, foi doada pela família em 2005 e é considerada a mais importante do gênero formada por um particular no mundo. Parte do acervo pertencia ao bibliófilo Rubens Borba de Moraes e foi guardada pelo casal Mindlin depois de sua morte.













Segundo Pedro Puntoni, coordenador da Biblioteca Guita e José Mindlin, até março deve ser concluída a construção das outras duas unidades, que abrigarão os 140 mil livros do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e o acervo do Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIB), espaço onde as 46 bibliotecas da USP poderão guardar, voluntariamente, seus exemplares mais preciosos, com melhores condições climáticas e de segurança.
O conjunto da USP, cuja área total será de 20 mil m2, terá auditório, área para exposição, livraria e café. Neste mês, para marcar o início das atividades do "condomínio", serão colocados na internet, com acesso gratuito, a íntegra de 2,5 mil livros raros.

Já a Bora, da Unicamp, terá quatro pavimentos, com mais de 3,5 mil m2, divididos em espaços para exposição, recepção e preservação de documentos, acervo, coleções especiais e administração. Tudo foi projetado dentro das exigências técnicas de conservação contra umidade, incidência de luz solar, oscilações de temperatura e ações de agentes bacteriológicos. Pisos, paredes e tetos serão feitos com material incombustível. "Para retirar um livro, será preciso que o volume passe por uma estufa de aclimatação", diz Decca.

Uma das metas é constituir um grande repertório da inteligência brasileira, por meio das coleções especiais, conta o vice-reitor.

De Sérgio Buarque de Holanda, por exemplo, são mil edições raras ou especiais, como "Os Sertões", de Euclides da Cunha, com anotações nas bordas das páginas. "Ele construiu uma marginalia de comentários que mostra como compreendeu cada livro", diz Decca. Em 1984, quando a Unicamp adquiriu a biblioteca de Holanda, com nove mil volumes, a família doou todo mobiliário de seu escritório, que se encontra remontado na biblioteca central e irá para a Bora.

No início, 60 mil raridades hoje na Biblioteca Central da Unicamp serão levadas para o novo espaço. "Não estão mal cuidadas, mas precisam de condições de preservação mais adequadas", justifica Luiz Atílio Vicentini, diretor de bibliotecas da Unicamp.

A Unicamp também fará um estudo detalhado do que possui em suas 27 bibliotecas para definir o que irá para a Bora. Segundo Decca, trata-se de uma nova visão que as universidade brasileira estão desenvolvendo sobre livros raros, que é a busca para conservá-los e, ao mesmo tempo, torna-los disponíveis a todos.

Numa época em que se fala do fim do livro de papel, Vicentini diz que o interesse por títulos raros vem ao encontro das novas tecnologias. "Existem textos que são de difícil acesso, mesmo na internet, e as universidades querem reduzir essa distância."

Além disso, ele espera que isso favoreça a política de aquisição de obras e acervos raros. "Viraremos referência nesse sentido também. Famílias devem nos procurar por saber que as coleções estarão bem cuidadas."

Nos últimos anos, a USP tem ajudado o Arquivo Público do Estado de São Paulo e a Biblioteca Mario de Andrade, que tem 40 mil volumes, a digitalizar seus acervos. "Dividimos a experiência que acumulamos e combinamos com o Ministério da Cultura, nosso apoiador, que faríamos dessa forma", afirma Puntoni, que credita aos modernistas de São Paulo, como Mario de Andrade e Oswald de Andrade, o espírito de preservação de obras valiosas.

Agora, afirma Puntoni, é importante que essa percepção seja consolidada nas universidades federais. "Tudo bem que cada um cuide o seu jardim, mas precisamos regar todos."