sábado, 26 de março de 2011

Biblioteca de Brasília não empresta seus livros por falta de sensores

"Dos 100 mil livros da Biblioteca Nacional de Brasília, inaugurada há 2 anos, nenhum foi emprestado até hoje. A justificativa para manter os exemplares longe do público, que nem sequer pode consultá-los, é a falta de sensores de segurança.
Mesmo com verba disponível para essa aquisição em 2010, a direção da biblioteca diz que devolveu o dinheiro em função da burocracia.
Construídas em 2006, as instalações da biblioteca custaram ao governo R$ 42 milhões. Em seus dois primeiros anos, o edifício, pronto, ficou à espera de livros. Assim que eles chegaram, ficaram retidos nas prateleiras pela falta do sensor, impedindo sua utilização. Situação que persiste até hoje."

Fonte: http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000412983

sexta-feira, 25 de março de 2011

Quem lê esquece a dor, o medo e a humilhação, defende livro

"ARIADNE ARAÚJO
colaboração para a Livraria da Folha

Aprenda a superar os piores momentos de crise com a leitura
Após uma desilusão amorosa, a morte de um ente querido, uma demorada doença ou grande crise pessoal, também durante catástrofes naturais, guerras e conflitos. Os livros têm sido companheiros fiéis, ajudando milhares de pessoas a ultrapassarem tempos difíceis. Em "A arte de ler ou como resistir à adversidade" (Editora 34), a pesquisadora francesa Michèle Petit conta como a leitura tem salvado, transformado e reconstruído vidas, seja na Europa, seja em pequenos lugarejos da América Latina.

No Brasil, na Argentina, na Colômbia e no México, a pesquisadora acompanhou as chamadas "experiências literárias compartilhadas". Organizadas por mediadores culturais - professores, bibliotecários, psicólogos, artistas, escritores, editores, livreiros, trabalhadores sociais -, essas experiências literárias têm como foco justamente populações mais distantes dos livros: "crianças, adolescentes, mulheres ou homens, em geral pouco escolarizados, oriundos de ambientes pobres, marginalizados, cujas culturas são dominadas"."

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CRB8 reune-se com Secretario Municipal de Educação

Quarta-feira, dia 23 de março, a presidente do CRB8, bibliotecária Evanda Paulino, reuniu-se com o Secretário da Secretaria Municipal de Educação e assessores do Vereador Goulart para discutir propostas e estratégias de implementação da Lei 12.244 de universalização da Biblioteca Escolar e ainda a situação dos bibliotecários dos CEUs.

Sobre a Biblioteca Escolar foi entregue um ofício do CRB8 solicitando a criação de cargo de bibliotecário, concurso e formação de rede de BE e a integração dela à rede das Bibliotecas Públicas, entre outras coisas. O secretário recebeu também a tradução do texto "Aprendiz do Sec.XXI" produzido pela ALA e traduzido pela Comissão de Educação do CRB8, um sumário executivo de uma poposta de Biblioteca Escolar como contribuição à Lei 12.244 (Biblioteca escolar: novo paradigma), cópia da Lei.

A acolhida foi muito positiva com boa discussão, entendimento das propostas e promessa de análise e apresentação de soluções o mais tardar até maio ou junho desse ano.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ministério Público decide acompanhar a Lei 12.244

A fim de acompanhar a implementação da Lei 12.244 que trata da universalização das bibliotecas escolares, o Ministério Público decide converter em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, com idêntico objeto a Peça de Informação nº 1.19.002.000003/2011-67 que tem por objeto fiscalizar nos municípios o cumprimento da Lei 12.244/2010 pelas instituições de educação de nível superior e mantidas pela União e pelas instituições de educação criadas e mantidas pela iniciativa privada, integrantes do sistema público federal de ensino.
Veja aqui

Palestra na UNICAMP

No dia 17 de março, a presidente do CRB8, profa. Evanda Paulino falou aos bibliotecários da rede de Bibliotecas da UNICAMP. A palestra teve como tema: CRB8 e bibliotecários, construíndo caminhos e mostrou um panorama do trabalho desenvolvido pelo Conselho, apresentando a estrutura e funcionamento do Sistema CFB/CRB, assim como as ações do CRB8 desenvolvidas na 15º gestão. Esta palestra inseriu-se nas comemorações locais do Dia do Bibliotecário, aconteceu no Auditório da Biblioteca Central da UNICAMP e teve participação massiva dos profissionais, totalizando mais de 80 pessoas.

Livro eletronico da prof. Marta Valentim

Encontra-se disponivel para download no link abaixo o livro "Gestão, mediação e uso da informação" organizado pela professora Marta Valentim

http://www.culturaacademica.com.br/downloads/%7B0CD8B066-775C-4CF1-AF3D-4F6C764E13E3%7D_Gestao_mediacao-digital.pdf

Biblioteca Guita e José Mindlin ganha nova sede na USP

"Inauguração está prevista para 25 de janeiro de 2012. Acervo está temporariamente indisponível para visitas

A inauguração do prédio da Biblioteca Guita e José Mindlin na USP (Universidade de São Paulo) já tem data marcada. Segundo o coordenador do projeto Pedro Puntoni, conforme apurou a Agência Estado, o acervo do bibliófilo, falecido há um ano, será aberto ao público no dia 25 de janeiro de 2012, dia do aniversário da cidade de São Paulo.
A biblioteca, doada à USP em 2006, sairá da casa de Mindlin e ganhará um espaço próprio na universidade. Com a mudança, o espaço dedicado aos livros não tem mais poltronas ou mesas para receber visitantes.
A construção da nova sede já está em fase de acabamento. O prédio de 14 mil m² terá três andares revestidos de vidro, com auditório, espaço de exposições e um café. O espaço, posteriormente, também passará a ser sede do Instituto de Estudos Brasileiros e de sua biblioteca com mais de 140 mil volumes.
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin abriga e integra a brasiliana reunida ao longo de mais de oitenta anos pelo bibliófilo José Mindlin e sua esposa Guita. São cerca de 17 mil títulos ou 40 mil volumes. Parte do acervo doado pertencia ao bibliófilo Rubens Borba de Moraes, cuja biblioteca foi guardada por Guita e José Mindlin desde a sua morte."

Publicado originalmente http://noticias.universia.com.br/publicacoes/noticia/2011/03/09/799506/biblioteca-guita-e-jose-mindlin-ganha-nova-sede-na-usp.html

Aeroporto de Taiwan abre primeira biblioteca de livros eletrônicos

"Cerca de 400 títulos estão disponíveis em 30 leitores digitais.
Investimento foi de aproximadamente US$ 100 mil.
Do G1, em São Paulo
E-readers estão disponíveis para passageiros do
aeroporto de Taiwan na primeira biblioteca digital
(Foto: Divulgação)O aeroporto internacional Taoyuan, em Taiwan, inaugurou a primeira biblioteca de livros eletrônicos no mundo. A intenção é oferecer um novo tipo de entretenimento aos passageiros em trânsito no local.

A biblioteca de livros eletrônicos (chamada em inglês de e-library) possui 400 títulos em inglês e em chinês na sua coleção e custou mais de US$ 100 mil para ser criada. Os livros podem ser acessados apenas no aeroporto, não podendo ser baixados em outros tablets ou leitores digitais.

Os livros podem ser acessados no free shop do aeroporto em 30 dispositivos disponíveis para os passageiros. De acordo com o governo de Taiwan, este número deve aumentar nos próximos meses, já que o aeroporto recebe 17 milhões de viajantes por ano."
Publicado originalmente http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/03/aeroporto-de-taiwan-abre-primeira-biblioteca-de-livros-eletronicos.html

Governo de São Paulo inaugura Fábrica de Cultura

"O governador Geraldo Alckmin inaugurou, neste sábado, 19, a primeira Fábrica de Cultura, na Vila Curuçá, zona leste de São Paulo, ação inovadora na área de artes e cultura. Ao todo, serão entregues nove prédios de 6 mil m², que já estão sendo construídos em regiões periféricas da capital: Cidade Tiradentes, Sapopemba e Itaim Paulista (zona leste); Brasilândia, Vila Nova Cachoerinha e Jaçanã (zona norte); Capão Redondo e Jardim São Luís (zona sul).

Nas Fábricas de Cultura, serão ministrados gratuitamente cursos e oficinas voltados à formação em todas as áreas das artes do espetáculo. “Não é só lazer, mas é lazer e formação. Nós vamos ter aqui bons talentos se revelando e formação profissional”, explica o governador Geraldo Alckmin. Além disso, o edifício será um espaço de difusão cultural, oferecendo espetáculos das mais variadas áreas para toda a comunidade, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Cultura.

“A construção dos nove prédios e a implantação de um amplo programa artístico em bairros com poucas oportunidades culturais fazem parte de um dos grandes objetivos da Secretaria e do Governo do Estado, que é a democratização da cultura de qualidade”, afirma o secretário Andrea Matarazzo. “É importante que as crianças e jovens tenham a oportunidade de desenvolver um olhar crítico sobre a arte e sobre a vida. A cultura tem o poder de transformar as pessoas e ampliar suas possibilidades”.

A partir do dia da inauguração, durante todo mês de março, jovens de 14 a 24 anos poderão participar de workshops com os educadores, que explicarão sobre cada curso, em aulas experimentais. Para participar, o aluno precisa apenas comparecer à recepção da Fábrica de Cultura, sem necessidade de inscrição prévia.

Já para as inscrições dos cursos oferecidos, os interessados devem comparecer à recepção da unidade ou se inscrever diretamente com o educador. Basta o aluno se informar sobre a faixa etária de cada curso. A expectativa é que a Fábrica de Cultura seja um sucesso. “Nem abriu e já tem 200 inscritos para as oficinas culturais”, afirma Alckmin.

O prédio
A Fábrica de Cultura da Vila Curuçá é formada por dois prédios integrados: o Teatro, que abriga todos os equipamentos necessários para a produção de grandes espetáculos, e o edifício de Múltiplo Uso, que reúne as salas de artes, biblioteca, salas multiuso, espaços administrativos e pedagógicos, refeitório e ambulatório.

Cada unidade da Fábrica de Cultura tem o custo de cerca de R$ 12,5 milhões. As unidades seguem um padrão arquitetônico e têm diversos espaços de múltiplo uso e salas específicas para as atividades práticas e teóricas de teatro, dança, música, circo, audiovisual e artes plásticas, além de biblioteca e teatro.
O programa Fábricas de Cultura
O objetivo do programa é promover a participação de jovens de distritos vulneráveis da capital em atividades artísticas e culturais que contribuam para seu desenvolvimento e inserção social.

O programa Fábricas de Cultura começou em 2007, com ações artístico-culturais para crianças e jovens de 7 a 19 anos, moradores de bairros com baixos indicadores sociais. Desde então, as atividades foram realizadas em equipamentos culturais das regiões, até a conclusão dos prédios.

Cada unidade vai contar com uma biblioteca, em que, seguindo o modelo de sucesso da Biblioteca de São Paulo, a literatura será aliada da tecnologia. As bibliotecas das Fábricas terão acervo inicial de 2 mil livros e serão equipadas com computadores. Nos Ateliês de Produção serão oferecidos cursos de formação e atividades de mobilização nas áreas de teatro, dança, capoeira, circo, música em geral, literatura, artes plásticas, vídeo e fotografia. Na Vila Curuçá, o objetivo é atender 1,2 mil nos ateliês.

As fábricas ficarão abertas à comunidade aos fins de semana, com apresentação de espetáculos e com o programa Fábrica Aberta, que vai oferecer o espaço e os equipamentos para pesquisa, ensaio, produção e difusão da produção cultural local, além de encontros e seminários de profissionais da área da cultura. As Fábricas de Cultura serão equipadas com teatros, com capacidade para 300 pessoas, que terão espetáculos profissionais e também produções locais, além das apresentações criadas nas Fábricas.

Investimento do BID
Desde quando foi criado, em 2007, o programa Fábricas de Cultura conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As regiões de atuação foram escolhidas a partir de pesquisa realizada pela Fundação Seade, que desenvolveu, especialmente para esse trabalho, o Índice de Vulnerabilidade Juvenil, composto por indicadores que influem nas condições de vida dos jovens. O investimento do BID foi de US$ 20 milhões. De 2004 até dezembro de 2010, foram gastos US$ 12 milhões, entre obra e custeio do programa. Em maio de 2010, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, foi renovado o empréstimo por mais dois anos, para o uso do saldo contratual US$ 8 milhões (cerca de R$ 15 milhões).

Publicado originalmente http://www.redenoticia.com.br/noticia/2011/governo-de-sao-paulo-inaugura-fabrica-de-cultura/34138