sexta-feira, 2 de julho de 2010

Livros digitais criam novas chances de acesso à leitura

Sucesso depende ainda da solução de gargalos ligados ao custo e hábito

Por Roberto Machado

Os leitores digitais são aparelhos leves e finos capazes de armazenar centenas de livros em sua memória. Além da possibilidade de leitura, o próprio aparelho mantém a opção de ditar o texto armazenado. A conexão com a nternet - através da rede 3G - permite ainda a interação com outras notícias e a compra de livros.

Para evitar os tradicionais cansaços nos olhos ocasionados pela alta luminosidade do computador, o novo aparelho simula a sensação da leitura em papel. A chamada tinta digital não recebe interferência da luz ambiente, tampouco da solar. A tecnologia serve ainda para economizar a bateria do leitor.

A chegada dos livros digitais abre um novo potencial de popularização da leitura no Brasil. O País, que segundo levantamento Retratos da Leitura, realizado em 2008 pelo IPL (Instituto do Pró-Livro), tem cerca de 45% da população fora de contato qualquer tipo de leitura, poderia aproveitar a nova tecnologia para mudar o panorama. A chance, entretanto, esbarra em alguns gargalos que as novas tecnologias carregam, como adaptação aos novos formatos, aceitação dos escritores e público, reformulação do modelo de negócio e acesso aos aparelhos necessários para a leitura.

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