quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Araraquara destina livros para escolas públicas.
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Marcadores: Bibliotecas Públicas, Doação de livros, Transações penais
Em Londres, a luta de uma biblioteca municipal pela sobrevivência
No exterior do grande prédio vitoriano de tijolos, agora proibido ao público, na esquina de duas ruas povoadas de pequenas casas e de algumas lojas comerciais, uma biblioteca alternativa aparece. Livros trazidos pelos moradores estão à disposição das pessoas que passam por ali, podendo até pegá-los emprestado.
"Salvem nossa biblioteca", "deixem-nos administrá-la", proclamam cartazes colados em suas paredes.
Inaugurada pelo escritor americano Mark Twain, em 1900, Kensal Rise fazia parte das seis "livrarias" de um total de 12 do bairro de Brent (noroeste de Londres) que a prefeitura trabalhista decidiu fechar, há um ano.
Motivos citados: os cortes no orçamento impostos pelo governo e uma frequência considerada insuficiente - uma exigência de economia que ameaça, atualmente, as mais de 400 bibliotecas municipais do país, ou 10% de seu número total, segundo os que se opõem ao fechamento.
Revoltados por uma decisão que penaliza, segundo eles, os mais carentes, os moradores de Kensal Rise se dizem dispostos a reagir.
"Foi um choque, era um lugar de vida no bairro", comenta Paula Gomez, mãe de família, escandalizada com o fato de uma "prefeitura trabalhista ter uma tal mentalidade".
"Pessoas veem ler o jornal, usar os computadores, os desempregados os consultam para procurar trabalho, e as crianças encontram ajuda para fazer seus deveres de escola", enumera ela.
- Save our library -
Um blog foi criado, com reuniões se sucedendo, ao lado de cartazes com os dizeres "save our library", que florescem nas janelas das casas. Os escritores Zadie Smith e Philip Pullman demonstraram seu apoio, o mesmo acontecendo com os grupos Depeche Mode, Goldfrapp, Pet Shop Boys.O golpe foi dado em outubro: a justiça considerou legal o fechamento de seis bibliotecas. E a decisão foi tomada de imediato.
Os moradores entraram com um apelo. Em Kensal Rise, organizaram-se, para impedir a prefeitura de isolar o prédio: durante alguns dias, os voluntários se revezaram dia e noite em frente, até a prefeitura anunciar que desistia de intervir, antes do final do procedimento judiciário.
Na corte de apelação, defensores das bibliotecas disseram que os fechamentos acarretavam uma discriminação indireta, em detrimento das pessoas de origem asiática, maioria estatística, que as utilizam.
Reprovaram também a prefeitura por não ter feito caso de suas propostas alternativas de retomar as bibliotecas, dizendo-se prontos a administrá-las eles próprios.
A prefeitura respondeu que se comprometia a modernizá-las, estando uma nova em construção, para ser inaugurada no começo de 2013.
Enquanto esperam o veredicto dos tribunais, decisões recentes da justiça dão esperança aos moradores. A Suprema Corte de Londres considerou ilegais, em meados de novembro, as decisões das prefeituras de Somerset e de Gloucestershire (leste da Inglaterra) de retirar seus financiamentos a cerca de um terço de suas bibliotecas.
Ante as campanhas intensas de mobilização, foi aberto um inquérito parlamentar para examinar a legalidade ou não desses fechamentos e suas repercussões nas populações locais.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
FBN anuncia R$ 40 milhões em acervos para bibliotecas
"A Fundação Biblioteca Nacional anunciou, semana passada, investimentos de R$ 40 milhões, ainda este ano, para o recém-criado Programa de Ampliação e Atualização de Acervos das Bibliotecas de Acesso Público. Serão beneficiadas com a medida as bibliotecas públicas estaduais e municipais, as comunitárias urbanas e rurais e os pontos de leitura inscritos no Cadastro Nacional de Bibliotecas, do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. O prazo para inscrição vai até quarta-feira, dia 7/12.
Bibliotecas é que vão escolher os livros
Além de ajudar a compor o maior investimento já feito pelo Ministério da Cultura na recomposição do acervo da rede de bibliotecas do país, o primeiro edital do Programa de Ampliação e Atualização de Acervos das Bibliotecas de Acesso Público publicado esta semana pela Fundação Biblioteca Nacional trouxe uma grande novidade. As próprias bibliotecas é que vão escolher os livros de sua preferência. Nesse caso, o ponto de partida será uma lista de livros inscritos pelas editoras no Cadastro Nacional de Livros de Baixo Preço, cujo valor vai até R$ 10,00.
Biblioteca Nacional vai comprar edições inteiras de 350 livros
O novo edital do Programa de Ampliação e Atualização de Acervos das Bibliotecas de Acesso Público, que será publicado amanha, terça-feira 06/12 pela Fundação Biblioteca Nacional, trará uma grande novidade. As bibliotecas do país serão convidadas a indicar os livros que gostariam de ter em seus acervos para atender a seus leitores. Os 350 mais votados terão edições inteiras (4 mil exemplares) adquiridas para distribuição gratuita às bibliotecas. A única condição é que as editoras interessadas façam edições mais baratas desses títulos para que sejam vendidos no mercado a preços de capa até R$ 10,00. Serão destinados R$ 13 milhões para esta ação.
FBN abre edital para cadastrar livros até R$ 10,00
A Fundação Biblioteca Nacional publicou edital com chamada pública para que editoras e autores independentes inscrevam no Cadastro Nacional de Livros de Baixo Preço suas obras vendidas ao consumidor final por preço de capa até R$ 10,00. Na tarde de quinta-feira, 01/12 , data em que saiu o Diário Oficial da União, perto de 1.000 livros já estavam inscritos. O prazo para cadastro de livros vai até 20/12 e vai servir de base para a escolha que será feita pelas bibliotecas. Serão destinados R$ 21 milhões para a aquisição desses livros.
Fonte: Boletim da FBN
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domingo, 23 de outubro de 2011
FESTIVAL DO LIVRO E DA LITERATURA DE SÃO MIGUEL PAULISTA
De 25 a 27 de outubro ocorrerá o Festival do Livro e da Literatura de São Miguel Paulista. O público terá a oportunidade de participar de diversas contações de histórias, feiras de trocas de livros e gibis e muito mais. Confira a programação completa no site!
O ESCRITOR NA BIBLIOTECA
Menalton Braff .
Contista e romancista, Menalton Braff iniciou sua carreira como professor de Literatura Brasileira na Universidade São Judas. Em seus dois primeiros livros ''Janela aberta'' e Na força de mulher'', adota o pseudônimo de Salvador dos Passos, que abandona para a publicação de ''À sombra do Cipreste'', livro que ganhou o Prêmio Jabuti 2000. Entre suas mais recentes publicações estão ''Mirinda'' e ''Bolero de Ravel'', romance semi-finalista do Prêmio Portugal Telecom e do Prêmio SãoPaulode Literatura.
24 de outubro (seg) - 10h - BP Helena Silveira
25 de outubro (ter) - 10h - BP Lenyra Fraccaroli
25 de outubro (ter) - 14h30 - BP Jamil Almansur Haddad
26 de outubro (qua) - 10h - BP José Mauro de Vasconcelos
27 de outubro (qui) - 10h - BP Mário Schenberg
27 de outubro (qui) - 14h - BP Afonso Schmidt
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Marcadores: Bibliotecas Públicas
Só dois dos 96 distritos de São Paulo têm mais de dois livros por habitante
"Apenas os distritos da Sé e da Liberdade atingem esse patamar, diz ONG
Do total de distritos, 90 não conseguem chegar à marca de um livro por morador, segundo dados do Observatório Cidadão da organização não governamental (ONG) Nossa São Paulo.
A meta, recomendada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é de, no mínimo, 2 livros por habitante adulto.
“Uma realidade que já era ruim e piorou significamente é que o Poder Público simplesmente não investe em bibliotecas populares. A prefeitura reformou a Biblioteca Municipal, mas a periferia continua à míngua. Além de não ter investimento ainda está diminuindo o número de livros”, destacaMaurício Broinizi Pereira, um dos coordenadores do Movimento Nossa São Paulo.
Segundo os dados da ONG, em 2010, a média do município era de 0,22 livros por adulto. Em 2006, era de 0,27. Em números absolutos, o acervo total da cidade caiu de 2.254.631 obras, em 2006, para 1.962.102, em 2010.
Na distribuição por distrito, a desigualdade é evidente: a diferença entre a região com mais livros e a com menos é de 1.978 vezes.
“A região central de São Paulo tem uma concentração muito grande de livros e bibliotecas. Mas, praticamente toda a periferia, em 90 distritos da cidade, a média de livros está abaixo de um por habitante da região. Isso revela que não há prioridade de levar os equipamentos culturais para a periferia da cidade”, ressalta Pereira.
De acordo com a Nossa São Paulo, na comparação por subprefeitura, a exclusão cultural dos paulistanos que moram longe do centro fica ainda mais evidente. São Mateus e Cidade Ademar, regiões da periferia da cidade, que reúnem 635.593 pessoas com 15 anos ou mais, não tinham, em 2010, um só livro disponível à população em equipamentos públicos de cultura.
“Em São Mateus, um Ponto de Leitura foi inaugurado em dezembro de 2010 o que, para a atualização do indicador em 2011, pode representar uma melhora”, ressalva o coordenador.
Procurada, na última sexta-feira (22), a Secretaria de Cultura da prefeitura disse que iria procurar conhecer os números apresentados na pesquisa antes de se pronunciar."
Publicado originalmente http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/so-dois-dos-96-distritos-de-sao-paulo-tem-mais-de-dois-livros-por-habitante
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sábado, 15 de outubro de 2011
Bibliotecas sem leitores
"O Brasil tem poucas bibliotecas, se considerarmos sua população de quase 200 milhões de habitantes. No entanto, elas já ultrapassam a demanda, se considerarmos que a maioria vive "às moscas", com uma média baixíssima de visitantes. O vazio já não assusta: os brasileiros não têm o hábito de ler.
Durante a semana, a biblioteca pública Roberto Santos, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, está praticamente deserta pela manhã. Além dos funcionários, poucos visitantes aproveitam o silêncio para ler um jornal ou revista.Segundo um levantamento de 2007 do Instituto Pró-Livro, a população do País lê apenas 1,3 livro por ano, enquanto nos EUA esse índice chega a 11 e na França, a sete.Para tentar mudar esse quadro e destacar a importância da leitura, há três anos o Dia Nacional da Leitura foi oficializado em 12 de outubro, também Dia das Crianças. “Quanto mais cedo uma pessoa for colocada perto da leitura e da escrita, maior será a sua intimidade, conforto e habilidade com o código ao longo do tempo”, destaca, em conversa com o site de CartaCapital, Christine Castilho Fontelles, diretora de Educação e Cultura do Instituto Ecofuturo, uma ONG focada em projetos educacionais.
Contudo, as crianças e os adultos interessados em utilizar uma das 4.763 bibliotecas públicas municipais do País enfrentarão uma série de dificuldades estruturais, a começar pelo horário de funcionamento e o baixo número destas instituições. Para se ter uma ideia, somente no estado de Nova York, nos EUA, há sete mil bibliotecas
Censo
De acordo com o 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, realizado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas, apenas 79% das cidades brasileiras possuíam ao menos uma biblioteca aberta em 2009, com média de 2,67 para cada 100 mil habitantes. Porém, apenas 12% delas funcionavam aos sábados, 1% aos domingos e 24% no período noturno.
“Serviços de cultura têm que abrir aos fins de semana, se não o que seria dos teatros e cinemas? Uma biblioteca pública fechada reflete a mentalidade de um projeto de virar as costas às necessidades de leitura do País”, questiona Edmir Perrotti, doutor em Ciências da Comunicação e especialista em políticas públicas em comunicação e leitura.
Ponto de vista apoiado por Fontenelles, para quem os horários das bibliotecas deveriam se adequar às necessidades da comunidade local, colaborando para a formação de novo leitores. “É desafiador criar uma cultura de leitura, para isso temos que oferecer um serviço adequado.”
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domingo, 10 de julho de 2011
BIBLIOTECAS LEVAM LEITORES A GRANDES HISTÓRIAS E AVENTURAS
"Gabinete de Leitura é uma das bibliotecas de Rio Claro
As bibliotecas são uma ótima opção para quem está em férias e gosta de leitura para se entreter e "viajar" através das histórias. Em Rio Claro existem três bibliotecas, onde os munícipes podem encontrar diferentes títulos e passar as horas percorrendo páginas repletas de muitas aventuras, romance ou ficção científica.
As bibliotecas do município contam com diversos e diferentes tipos de títulos. O Gabinete de Leitura fica na Avenida 4 entre as Ruas 5 e 6, Centro. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira das 8h às 19h e, aos sábados, da 8h às 13h.
A outra biblioteca funciona no Centro Cultural "Roberto Palmari", na Rua 2, 2880, Vila Operária, junto ao Lago Azul. O atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h às 18h e aos sábados das 8h ao meio-dia.
As duas bibliotecas não estarão abertas neste sábado devido ao feriado de 9 de julho.
Outra opção para quem quiser buscar livros é a biblioteca que fica na bairro Cervezão, à Rua M-15, nº 411. O atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. A biblioteca não está abrindo aos sábados.
Para ficar sócio de uma das bibliotecas é preciso apresentar os originais de recibo de luz ou telefone, RG ou certidão de nascimento, e pagar taxa de R$ 3,00. Na biblioteca do Cervezão não é preciso pagar taxa. Menores de idade precisam retirar nas bibliotecas modelo de autorização para ser entregue assinado pelos pais na hora de fazer a carteirinha.
Além das bibliotecas, há também em Rio Claro o projeto Livro Vivo, programa municipal de incentivo à leitura.
O projeto está funcionando atualmente na antiga estação ferroviária. O interessado pode retirar um livro gratuitamente, levá-lo para casa, cuidar dele pelo tempo necessário e, depois de ler, deve-se devolvê-lo para que outras pessoas também possam desenvolver o hábito da leitura.
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terça-feira, 29 de março de 2011
Prefeitura promete dobrar número de ônibus-biblioteca em SP
"O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que anunciou a saída do DEM para fundar um novo partido), prometeu na manhã deste sábado dobrar o número dos ônibus-biblioteca que circulam pela cidade neste ano, passando de quatro para oito.
"A importância deste projeto é a rapidez com que os livros podem chegar às regiões mais carentes de equipamentos culturais", afirmou Kassab durante visita aos veículos, estacionados no Parque do Trabalhador (zona leste).
Atualmente estão em funcionamento quatro ônibus que percorrem seis roteiros cada um, estabelecidos de acordo com o número de bibliotecas públicas na região. A prefeitura afirma que a licitação para a expansão do projeto foi realizada e, a partir de outubro, oito veículos já estarõa nas ruas.
A promessa de Kassab está registrada na Agenda 2012, plano de metas da prefeitura que prevê 12 veículos funcionando até o fim deste mandato.
O projeto foi inspirado na biblioteca circulante, implantada em 1936 por Mário de Andrade, primeiro secretário de Cultura de São Paulo. Lançados em 2007, as bibliotecas em ônibus adotam os mesmos procedimentos para empréstimo das bibliotecas municipais.
Cada veículo tem um acervo de cerca de 3.000 obras (entre literatura infantojuvenil e adulta, jornais, gibis e revistas), renovado de tempos em tempos. No ano passado, 112 mil usuários fizeram o empréstimo de 149 mil livros --público 55% superior ao das bibliotecas municipais, com 164% mais empréstimos."
Publicado originalmente http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/894401-prefeitura-promete-dobrar-numero-de-onibus-biblioteca-em-sp.shtml
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Bendito aquele que semeia livros
Wanda Camargo*
Vemos com tristeza que um dos bons programas do governo ameaça naufragar, a proposta generosa, útil e necessária de dotar todos os municípios brasileiros com bibliotecas públicas. A ideia central era a distribuição de kits com mobiliário e um acervo inicial, aos municípios cabendo prover as instalações e pelo menos um funcionário para seu funcionamento.
Das prefeituras que receberam os kits, apenas uma pequena parte implantou de fato suas bibliotecas; os motivos alegados pelas que não o fizeram são principalmente referentes a custos: faltariam imóveis, as despesas com água e energia elétrica seriam muito altas, o pagamento do funcionário pesaria demais, além da inexistência de bibliotecários formados no município.
A falta de profissionais pode ser contornada temporariamente com a ajuda de servidores experientes, enquanto a própria demanda por bibliotecários poderia gerar interesse de jovens estudantes por esta profissão.
As questões de custo dizem muito respeito ao que tem sido chamado nos últimos anos de “vontade política”. Todos nós que administramos um orçamento pequeno ou grande, de uma família ou de um país, sabemos que os recursos nunca são suficientes para todas as necessidades e desejos, o gestor deve ter bom senso e sangue frio para determinar prioridades e cortes. Dentre as prioridades dos municípios estão a Educação, a Saúde, os Transportes; com algum discernimento é possível incluir uma biblioteca pública pequena e simples na rubrica da Educação, talvez reduzindo algum supérfluo em outra área, seria um enorme começo.
Doações de livros são frequentes hoje, não sendo difícil consegui-las de pessoas que, apreciando seus livros e tendo pouco espaço em casa, gostariam de disponibiliza-los, ao mesmo tempo em que os preservam. Para os que os amam, os livros são quase entes vivos. Exalam quando novos o perfume da novidade, velhos algo que remete à primeira vez que foram lidos, são confortadores, bonitos, companheiros.
Vistos de outra forma, livros são, como as inscrições rúnicas, papiros, pergaminhos, códices, que os precederam, meros objetos funcionais. Blocos de papel impresso, gravados com tudo o que vale a pena saber no mundo. Como objetos funcionais, já estão praticamente superados por “tablets”, áudio-books e outros, tornando os computadores recursos valiosos para as bibliotecas hoje, pois representam fontes de consulta, acesso aos grandes acervos de consulta livre, estado da arte de grande parte das pesquisas mundiais.
Neste tempo caberia a questão da relevância de bibliotecas, mas bibliotecas não são depósitos de livros, são centros de conservação, aquisição e propagação de conhecimento. Bibliotecas são locais de pesquisa, ponto de encontro daqueles que reconhecem o estudo como fundamental na vida de qualquer ser humano, e o conhecimento como indispensável à cidadania. Independente da forma, da mídia, da época, o essencial é o conteúdo, e o conteúdo sempre será mais importante que seu continente.
*Wanda Camargo é professora, pesquisadora na área de Educação e integrante da comissão de processo seletivo das Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil).
Publicado originalmente http://agoraparana.uol.com.br/index.php/artigos/3225-artigo.html
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Tom Cruise leva filha à biblioteca pública em Vancouver
Tom Cruise e Suri na Biblioteca de Vancouver
Monteiro Lobato já dizia: Um país é feito de homens e livros. E é pensando na formação de sua filha Suri que Tom Cruise levou, na terça-feira (22), a pequena a uma biblioteca pública em Vancouver, British Columbia, Canadá.
Na biblioteca, Suri foi flagrada lendo um livro de bolso e alguns gibis que o pai trouxe para ela ler. Tom está na cidade trabalhando em Mission Impossible: Ghost Protocol.
Publicado originalmente http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/famosos/2011/02/23/269811-tom-cruise-leva-filha-a-biblioteca-publica-em-vancouver
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Biblioteca pública facilita a aprovação em vestibulares
Os freqüentadores são moradores desde arredores do bairro São João até cidades vizinhas como altos
Em toda boa família, pais esforçam-se no trabalho diário para sustento de seus filhos, tomando como prioridade a educação. Em muitos casos, pagam caro nos melhores colégios. O karma é: estuda-se até o ensino médio em escolas particulares para que se tenha maior possibilidade de aprovação em vestibulares de faculdades públicas – as melhores do estado do Piauí. No entanto, em alguns casos, o esforço do estudante, aliado a um empurrãozinho extra de bibliotecas públicas como a Abdias Neves, do São João, entre outras, aproxima ainda mais o jovem ao acesso a curso superior.
Para Marta Maria Alves, de 17 anos, o histórico escolar foi diferente do convencional. A garota estudou a vida toda em colégios públicos e acaba de ser aprovada, em primeira viagem, nos vestibulares da Universidade Federal do Piauí e da Universidade Estadual do Piauí, as únicas para as quais fez teste de admissão.
Um dos motivos é que ela, muito esforçada e estudiosa, abdicou de várias atividades para dedicar-se exclusivamente ao temido vestibular, passando horas de seu dia sentada nas mesas da Biblioteca do São João, mantida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves.
Odontologia na UFPI pelo PSIU (Programa Seriado de Ingresso à Universidade), enfermagem na UFPI pelo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e enfermagem na UESPI. São os cursos em que Marta tentou e obteve aprovação. Outros consulentes da Biblioteca São João também obtiveram aprovação nas universidades públicas em cursos como direito, computação, jornalismo, biomedicina, biologia, matemática, relações públicas, letras português, pedagogia, economia, história, fisioterapia e geografia.
Entre 80 a 90, às vezes, até 150 consulentes, visitam a biblioteca diariamente, que funciona das 8h às 18h, sem interrupção para almoço. Os freqüentadores são moradores desde arredores do bairro São João, como Bairro dos Noivos, até o Dirceu Arcoverde e bairros da zona sul como Três Andares e Cristo Rei, e até mesmo de outras cidades, como Altos e José de Freitas.
A biblioteca possui um acervo com 30 mil exemplares, entre livros infantis, técnicos, periódicos e enciclopédias, além da assinatura da Revista Superinteressante, tudo adquirido exclusivamente por meio de doações. “Nosso acervo é renovado graças a doações, pedimos a todos que não deixem livros em desuso. Livro fechado é livro morto. É essa doação que possibilita o nascimento de novas ‘Martas Marias’”, pede Rosângela Mendes, coordenadora da biblioteca."
Publicado originalmente http://180graus.com/cultura/biblioteca-publica-facilita-a-aprovacao-em-vestibulares-405521.html
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Biblioteca no Acre não tem livros nem sala
"DO RIO
O município de Jordão, no Acre, tem 6.500 habitantes e nenhuma biblioteca pública.
Para o Ministério da Cultura, no entanto, o município consta na lista das bibliotecas implantadas.
Jordão foi contemplado no programa de 2008. Deveria receber o kit com livros em 2009 e inaugurar a biblioteca três meses depois do recebimento.
Segundo a coordenadora de Cultura do município, Nardia Sinara, a prefeitura recebeu um ofício em 2010, mas nenhum livro chegou à cidade.
De acordo com ela, mesmo que o material seja entregue, não há perspectiva de inaugurar a biblioteca.
"A prefeitura não tem a sala e, no momento, não tem recursos para construir uma", diz.
A funcionária reforça que há interesse na biblioteca, já que a maioria da população local é formada por jovens estudantes.
Apenas falta dinheiro para implantá-la. "O próprio prédio da prefeitura não está em boas condições", diz.
De acordo com ela, não há nenhum bibliotecário formado no município.
A coordenação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas informou que um kit com livros foi enviado para o município em abril do ano passado.
Mas a transportadora não comunicou a entrega e por isto teve seu pagamento suspenso.
Segundo a coordenadora do sistema, Ilce Cavalcanti, o caso é uma exceção e não há problemas com a entrega dos kits. No máximo, atrasos.
"Algumas bibliotecas levam mais tempo para chegar porque às vezes na estrada não passa caminhão ou o kit tem de ser transportado pelo rio, ou há problemas com índios que fecham a estrada e não permitem passagem", diz. (MB)
Publicado originalmente http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0802201112.htm
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Programa de distribuição de bibliotecas não avança
"Falta de apoio dos municípios frustrou meta de criação do governo federal
Das 1.126 cidades que receberam kits com livros e estantes, só 215 comprovaram abertura de bibliotecas públicas
MARCELO BORTOLOTI -DO RIO
A falta de adesão dos municípios frustrou a meta do governo Lula (2003-2010) de garantir pelo menos uma biblioteca pública para cada cidade brasileira até o final do seu mandato.
Embora o governo federal tenha comprado kits com livros e estantes, e distribuído para centenas de prefeituras pelo país, muitas não inauguraram sua biblioteca, seja por falta de interesse ou de espaço para abrigá-la.
Entre 2008 e 2010, foram distribuídos kits para 1.126 municípios brasileiros. Desses, apenas 215 enviaram documentação comprovando a abertura da biblioteca.
O município que recebe o kit deve, como contrapartida, providenciar uma sala e um funcionário.
Para o diretor de Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, o número não representa a realidade. Segundo ele, muitas prefeituras inauguram a biblioteca, mas não comunicam ao ministério.
A Folha ligou para cinco municípios que receberam o kit em 2009, mas não enviaram a documentação comprovando sua abertura.
Destes, dois haviam inaugurado a biblioteca. Em três cidades, ela não tinha sido implantada.
O Ministério da Cultura considera como implantada a biblioteca que chegou às mãos da prefeitura local.
Mas não sabe dizer com segurança quantas abriram de fato, nem quantas foram fechadas.
No final do ano passado, o então ministro da Cultura, Juca Ferreira, baixou uma portaria determinando que os municípios que tivessem convênio com o ministério só poderiam receber o repasse se tivessem inaugurado sua biblioteca.
A medida ainda não produziu efeitos práticos.
"É muito difícil trabalhar com as prefeituras. Tivemos que mandar funcionários para o Amazonas e Maranhão atrás dos prefeitos, porque alguns se recusavam a enviar a documentação mínima para receber o kit", diz Ilce Cavalcanti, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
OUTRO LADO
Para o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, o programa federal de bibliotecas é subfinanciado.
"Seis meses de funcionamento de um prédio com infraestrutura, iluminação e funcionário já daria para comprar esse kit. O caro é a manutenção", diz.
O problema atinge a principal meta do novo presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que pretende ampliar o acesso aos livros no país.
"O governo federal não tem como chegar em cada cidade. Pretendemos mobilizar personalidades e escritores locais para apadrinhar as bibliotecas", afirma.
Publicado originalmente http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0802201111.htm
Postado por crb8saopaulo às 08:08 0 comentários
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Papai, o que você fez pelas bibliotecas?
" por Raquel Cozer
O consultor de internet inglês Philip Bradley tem usado o tempo livre para adaptar antigos pôsteres de modo que se encaixem na campanha Save Libraries. Partiu do clássico "Seu país precisa de você", que virou "Sua biblioteca precisa de você", e daí foi evoluindo a ideia em outros cartazes cujas imagens estivessem em domínio público, com destaque para vários da Primeira e da Segunda Guerra.
A pesquisa trouxe à tona curiosidades: os pôsteres da Primeira Guerra, por exemplo, costumavam destacar a responsabilidade individual e o sentimento de vergonha das pessoas, caso de um em que a menininha, no colo do pai, perguntava: "Papai, o que você fez na Grande Guerra?". Os da Segunda Guerra, por sua vez, estimulavam a força coletiva."
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Postado por crb8saopaulo às 03:30 0 comentários
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Bibliotecas têm bom acervo, mas faltam DVDs
"William Cardoso
O paulistano tem à disposição uma rede de bibliotecas públicas que oferecem exemplares variados e em boa quantidade. Em 15 unidades visitadas na última semana, no entanto, o Vigilante Agora encontrou problemas relativos à acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e poucas opções de material audiovisual, como CDs e DVDs.
Mesmo em bibliotecas da periferia, o leitor encontra extensa variedade de títulos, de quadrinhos à literatura alemã. Para fazer empréstimos, basta levar documento e comprovante de residência.
Em Guaianazes (zona leste de SP), a biblioteca Cora Coralina chama a atenção. O prédio, construído nos anos 60, que serve de abrigo para clássicos da literatura brasileira, teve uma frequência mensal de mais de 3.711 visitantes, a maior na capital.
Publicado originalmente http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u868122.shtml
Postado por crb8saopaulo às 04:30 0 comentários
Marcadores: Bibliotecas Públicas, São Paulo
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Bibliotecas Municipais em todo país receberão revistas culturais
"As Bibliotecas Municipais de todo o País irão receber a assinatura de 12 revistas. São mais de sete mil assinaturas e um investimento de R$ 5,2 milhões do Ministério da Cultura. As revistas devem chegar às bibliotecas em fevereiro de 2011.
O projeto pretende popularizar o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico, disponibilizando a populações dos Municípios Brasileiros, freqüentadoras de espaços culturais públicos, publicações com conteúdos diversificados e de qualidade.
Com temas diferenciados, as revistas abordam de poesia, artes visuais a cultura indígena. Os periódicos que vão compor o acervo das bibliotecas e demais espaços culturais são: Brasileiros, Cult, Viração, Rolling Stone, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Jornal Rascunho, Fórum Outro Mundo em Debate, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos e Almanaque Brasil de Cultura Popular."
Publicado originalmente: http://www.portalaz.com.br/noticia/municipios/203323_bibliotecas_municipais_em_todo_pais_receberao_revistas_culturais.html
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
MT: municípios sem bibliotecas não receberão mais repasses
Só Notícias/Leandro J. Nascimento, de Brasília
O Ministério da Cultura tornou mais rígido o repasse de recursos para municípios brasileiros investirem em bibliotecas públicas. Uma portaria assinada pelo ministro Juca Ferreira suspendeu a transferência de dinheiro para a prefeitura que não tiver ao menos um desses espaços em funcionamento. De acordo com o MinC, desde abril foram investidos R$ 21 milhões no envio de 2 mil livros, mobiliário, aparelhos de TV, DVD, computador para todas as 420 cidades que, segundo o Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, não possuíam biblioteca.
Em Mato Grosso, conforme identificou a pesquisa do Ministério da Cultura, são 3,9 unidades por cada grupo de 100 mil habitantes. O Estado é o quinto do país com maior número de bibliotecas públicas municipais. No país, são 420 cidades que ainda não contam com BPMs. Mato Grosso é responsável por 3% desta fatia. Ou seja, 13 cidades da unidade federativa não dispõem de bibliotecas públicas municipais.
O Censo das Bibliotecas identificou a não existência de espaços em Arenápolis, Cáceres, Indiavaí, Nortelândia, Nova Brasilândia, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Paranaíta, Rio Branco, Salto do Céu, Santa Carmem, Santa Cruz do Xingú e Terra Nova do Norte.
Além de Mato Grosso, não há bibliotecas em municípios dos Estados de Goiás, Bahia, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Em maio, uma série de reportagens produzidas por Só Notícias detalhou a situação de Mato Grosso verificada pelo Censo das Bibliotecas, estudo inédito produzido com a finalidade de auxiliar o Governo Federal na criação de medidas voltadas ao setor.
Leia mais: Mato Grosso é 5º maior em bibliotecas públicas
Acesso às bibliotecas públicas em MT ainda não é universal
Cuiabá também tem fraco desempenho no censo de bibliotecas públicas
MT está acima da média quanto a leitura de livros de bibliotecas públicas
Publicado originalmente http://www.sonoticias.com.br/noticias/3/117304/mt-municipios-sem-bibliotecas-nao-receberao-mais-repasses
Postado por crb8saopaulo às 05:35 0 comentários
Marcadores: Bibliotecas Públicas, Mato Grosso, Ministério da Cultura
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O MinC e as Bibliotecas
"Mário Salvador*
O leitor deve ter o mesmo sentimento deste colunista ao tomar conhecimento de determinadas medidas tomadas por quem tem o poder nas mãos: frustração. O que se espera de quem comanda os destinos de uma cidade, estado ou país são leis ou ordens que beneficiem o povo, seja no campo da educação, da saúde, ou da segurança.
Apesar de erros de governantes serem fragrantes, a luz no fim do túnel nunca se apaga na ótica dos eleitores e contribuintes. E a esperança de que administradores da coisa pública possam acordar e trabalhar pelo povo nunca é abandonada.
E não é que é possível ficarmos alegres com alguma medida de caráter educativo, que só trará o bem comum?! Ainda agorinha, em 2 de dezembro, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou uma portaria pela qual os municípios passam a só receber recursos desse ministério se tiverem pelo menos uma biblioteca pública em pleno funcionamento.
A medida não tem caráter punitivo; o objetivo da decisão é estimular as prefeituras a manterem bibliotecas abertas à população. “O acesso a bibliotecas é essencial para garantir o desenvolvimento do Brasil”, explica Juca Ferreira.
Essa medida salutar merece aplausos. As bibliotecas devem ser administradas pela própria prefeitura. Bibliotecas de escolas ou de iniciativa filantrópica não são consideradas para essa portaria. O MinC – Ministério da Cultura - diz que há cidades que, apesar de terem recebido da União livros, mobiliário e outros materiais, não promoveram a inauguração das suas bibliotecas. E há casos em que elas foram inauguradas, funcionaram por algum tempo e foram fechadas ou funcionam em poucos dias da semana.
Em abril deste ano, o 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, em levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, apontou que 420 municípios do país não tinham bibliotecas públicas em 2009. E o MinC planeja criar um canal de comentários e reclamações sobre o assunto, dentro de um portal previsto para ser lançado ainda este ano.
Monteiro Lobato, que foi recentemente vetado para uso nas escolas, foi, de certa forma, redimido. É desse escritor, que iniciou o movimento editorial brasileiro, a célebre frase: “Um país se faz com homens e livros.”
Em Uberaba, temos uma magnífica Biblioteca Pública Municipal, condignamente aparelhada pelo atual e dinâmico prefeito, em que pese ter ele deixado o competente arquiteto esquecer-se da Academia de Letras, alojada no prédio da Biblioteca desde os tempos do prefeito Randolfo Borges.
A Academia ficou sem seu espaço e ganhou uma compensação: um cantinho nos fundos do prédio. Mas o tema de hoje é Biblioteca, que funciona bem em nossa cidade. A Academia, que não funciona bem, fica para outra ocasião.
(*) membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro"
publicado originalmente http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,38236
Postado por crb8saopaulo às 04:52 0 comentários
Marcadores: Bibliotecas Públicas
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Ministro da Cultura exige pelo menos uma biblioteca nos municípios
"O ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou nesta quinta-feira uma portaria que suspende o repasse de recursos para a prefeitura que não tiver pelo menos uma biblioteca pública municipal em funcionamento.
Desde abril, o Ministério da Cultura (MinC) investiu R$ 21 milhões no envio de 2 mil livros, mobiliário, televisão, aparelhos de DVD e computadores para todas as 420 prefeituras que não possuíam biblioteca. Desse total, 403 já receberam os materiais. Até o final deste ano, o Ministério pretende enviar os equipamentos para os 17 municípios restantes.
"É importante ressaltar que esta portaria não tem caráter punitivo. Ela premia quem está no caminho correto e reforça o compromisso já existente entre o governo federal e os municípios", afirma o ministro Juca Ferreira. "O acesso a bibliotecas é essencial para garantir o desenvolvimento do Brasil", completa. Os municípios têm a responsabilidade de manter o espaço físico adequado e garantir os recursos para o funcionamento das bibliotecas.
O Ministério identificou, por meio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), que alguns dos equipamentos estaduais estão defasados. Por isso, a exigência também se estenderá aos 27 estados e Distrito Federal.
"O MinC dá o apoio para abrir e para equipar, mas é preciso ter a contrapartida. Estamos criando a consciência da importância de se ter uma biblioteca aberta nos estados e municípios", explica o ministro Juca Ferreira. Para ele, é fundamental instituir uma política pública que garanta o acesso à cultura. "A biblioteca é um ambiente democrático para ampliar o acesso aos livros e formar novos leitores", avalia Juca.
Leia Mais. Seja Mais
Ainda neste ano, o MinC também lançará o portal "Lei Mais. Seja Mais", de incentivo à leitura. Nos últimos oito anos, o governo investiu fortemente na área de livro e leitura. Para isso, aumentou os recursos para o setor (de R$ 6 milhões para R$ 96 milhões) e instituiu uma política para a área, a partir da criação do Plano Nacional do Livro e Leitura, em 2006."
Publicado originalmente em
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4823345-EI8266,00-Ministro+da+Cultura+exige+pelo+menos+uma+biblioteca+nos+municipios.html
Postado por crb8saopaulo às 02:47 0 comentários
Marcadores: Bibliotecas Públicas, leitura
domingo, 31 de outubro de 2010
Cultura só repassará verbas a municípios com bibliotecas
"Ministério quer garantir que prefeitos invistam na manutenção das bibliotecas
Agência Brasil
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou que somente municípios que mantenham bibliotecas públicas terão direito de receber verbas do ministério. A medida será detalhada por meio de portaria ministerial a ser editada ainda este ano e objetiva garantir que os prefeitos invistam na manutenção das bibliotecas.
“O Brasil já zerou o número de municípios sem bibliotecas, mas elas acabam fechadas, porque os prefeitos não acham relevante pagar duas bibliotecárias e três funcionários”, disse o ministro. Por isso, segundo ele, o governo vai elaborar uma portaria que exigirá que os municípios tenham um biblioteca pública, caso contrário não terão direito a recursos federais.
“Já zeramos o déficit de bibliotecas por duas vezes, mas quando pesquisamos vimos que há mais de 100 municípios que fecharam os espaços”, destacou o ministro, durante a solenidade de comemoração dos 200 anos da Biblioteca Nacional no Rio.
O presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, afirmou que só nos últimos quatro anos foram implantadas 1.856 bibliotecas em municípios brasileiros, cada uma com 2 mil livros, além de computador e programa específico.
Muniz comemorou o repasse de R$ 31,7 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimentos no centenário prédio da biblioteca – construído no centro do Rio 100 anos depois de sua fundação -, incluindo elevadores, cobertura e loja temática.
Também será reformado um imóvel na região portuária, onde funcionará a hemeroteca, setor dedicado ao arquivamento e consulta de jornais, documentos e revistas. No local, que abrigará 3,5 milhões de documentos, haverá uma biblioteca popular para os moradores dos bairros da Saúde e da Gamboa.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, fez um aporte de outros R$ 6 milhões para aumentar a capacidade de digitalização de documentos da Biblioteca Nacional, permitindo o acesso remoto às informações em qualquer parte do país e do mundo a estudantes e pesquisadores.
“A grande questão é a democratização da cultura. A biblioteca tem se aberto por meio da digitalização, que gera mais de um milhão de acessos por mês, enquanto que o número de visitantes mensais ao prédio é de 15 mil. A ideia é tornar isso aqui num centro de atração no Rio de Janeiro, não só com livros, mas também com vídeos, computadores e imagens”, afirmou Muniz.
A Biblioteca Nacional foi criada com a vinda da família real, em 1808, a partir de um acervo de 60 mil peças. Funcionou incialmente em uma sala do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na atual Rua Primeiro de Março. Em 29 de outubro de 1810, um decreto do Príncipe Regente determinou que o local acomodasse a Real Biblioteca, aberta ao público em 1814.
Exatamente 100 anos depois, em 29 de outubro de 1910, foi inaugurado o atual prédio da Biblioteca Nacional, que hoje possui um acervo de nove milhões de obras, sendo considerada a oitava instituição no mundo em número de documentos.
Publicado originalmente http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/cultura+so+repassara+verbas+a+municipios+com+bibliotecas/n1237815492082.html
Postado por crb8saopaulo às 17:23 0 comentários
Marcadores: Bibliotecas Públicas