quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Novo numero da CRB8 Digital

Leia aqui CRB8 Digital

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Livro novo na praça !

MANUAL DE FONTES DE INFORMAÇÃO
Murilo Bastos da Cunha
Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2010.
182 p.
ISBN 978-8585637422
Sumário

Prefácio, de Paulo da Terra Caldeira / Introdução/ 1 Enciclopédias /1.2 Principais enciclopédias/ 1.3 Como avaliar uma enciclopédia / 1.4 Leituras complementares/ 2 Dicionários/ 2.1 Introdução 2.2 Principais dicionários/ 2.2.1 Português / 2.2.2 Dicionário bilíngues/ 2.2.3 Dicionários na internet/ 2.3 Como avaliar dicionários / 2.4 Leituras complementares/ 3 Fontes biográficas/ 3.1 Introdução/ 3.2 Principais fontes de informação biográfica/ 3.2.1 Enciclopédias/ 3.2.2 Dicionários biográficos/ 3.2.3 Diretórios biográficos/ 3.2.4 Periódicos/ 3.2.5 Entidades especializadas/ 3.3 Como avaliar as fontes biográficas/ 3.4 Leituras complementares/ 4 Fontes geográficas/ 4.1 Introdução/ 4.2 Principais fontes de informação geográfica/ 4.2.1 Atlas/ 4.2.2 Enciclopédias e dicionários geográficos/ 4.2.3 Guias e portais de viagem/ 4.2.4 Periódicos sobre viagens e turismo/ 4.2.5 Fontes na internet/ 4.2.6 Outras fontes importantes/ 4.3 Como avaliar as fontes geográficas/ 4.4 Leituras complementares/ 5 Fontes estatísticas/ 5.1 Introdução/ 5.2 Principais fontes estatísticas / 5.2.1 Instituições importantes/ 5.2.2 Bases e bancos de dados/ 5.2.3 Anuários estatísticos/ 5.2.4 Dicionários e enciclopédias de estatística/ 5.3 Como avaliar as fontes estatísticas/ 5.4 Leituras complementares/ 6 Fontes jurídicas / 6.1 Introdução/ 6.2 Principais fontes de informação jurídica/ 6.2.1 Bibliografias/ 6.2.2 Dicionários e enciclopédias/ 6.2.3 Legislação/ 6.2.4 Mecanismos de busca e diretórios/ 6.3 Como avaliar as fontes jurídicas/ 6.4 Leituras complementares/ 7 Serviços de busca / 7.1 Introdução/ 7.2 Tipos de serviços de busca/ 7.3 Fontes de informação sobre serviços de busca/ 7.3.1 Manuais/ 7.3.2 Documentos na web / 7.4 Principais serviços de busca/ 7.4.1 Estratégias de busca/ 7.4.2 Serviços de busca de outros países/ 7.4.3 Metamecanismos de busca – Outros países/ 7.4.4 Mecanismos de busca – Brasil/ 7.4.5 Mecanismos de busca em redes sociais/ 7.5 Como avaliar os mecanismos de busca 167 / 7.6 Leituras complementares/ Referências bibliográficas / Índice

para solicitar compra: contato@briquetdelemos.com.br

CFB comemora 45 anos em defesa da profissão bibliotecária

Leia aqui as palavras da presidente Nemora Arlindo Rodrigues

Ata da Assembléia de Delegados Eleitores
para a constituição do primeiro Conselho
Federal de Biblioteconomia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um livro para cada ocasião

Sei que o post é longo, sei que para os padrões da Internet já é um pouco velho, mas é delicioso e vale a pena ler.

"Durante o tempo que passou no cárcere, Oscar Wilde pediu para ler "A ilha do tesouro", de Stevenson. Já Alexandre, o Grande, levou com ele em suas batalhas um exemplar de "A Ilíada", de Homero. Por que em certos momentos de nossa vida escolhemos a companhia de um livro mais que a de outro?

Em 2008, duas semanas antes do Natal, soube que teria de ser operado com urgência; na verdade, a urgência era tanta, que não tive tempo de arrumar minha bagagem. Me vi estirado numa sala de hospital, totalmente nu, com mal-estar e inquieto, e um único livro: o que estava lendo naquela manhã, o maravilhoso romance de Cees Nooteboom, Dans les montagnes des Pays-Bas, que terminei horas depois. Passar 14 dias em convalescença sem ter nada para ler me parecia uma tortura insuportável, e quando meu companheiro se propôs a buscar uns livros em minha biblioteca particular e levá-los ao hospital, aproveitei a oportunidade com gratidão. Mas que livros eu queria?

O autor de Eclesiastes e o cantor Pete Seeger nos ensinaram que há ocasião para tudo. Eu acrescentaria, no mesmo sentido, que há um livro para todas as ocasiões. Mas os leitores aprenderam que nem todo livro convém a qualquer ocasião. Tenhamos piedade de quem se vê com um livro ruim num lugar horrível, como o pobre Roald Amundsen, descobridor do Polo Sul, cuja sacola contendo suas obras desapareceu no gelo, de modo que, noite após noite glacial, ele foi obrigado a devorar a única que sobrou: o indigesto “Retrato de sua majestade sagrada em sua solidão e sofrimento”, de John Gauden. Os leitores sabem quais livros ler após fazer amor ou para enfrentar a espera num aeroporto; livros para a mesa do café da manhã e livros para o banheiro; livros para as noites de insônia em casa e para os dias sem sono no hospital. Ninguém, nem mesmo o melhor de todos os leitores, pode realmente explicar por que alguns livros convêm a certas ocasiões e outros não. De maneira indescritível, do mesmo modo que os seres humanos, as ocasiões e os livros, misteriosamente, estão de acordo uns com os outros ou entram em conflito.

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Alberto Manguel
é escritor canadense. Última obra publicada é Tous les hommes sont menteurs, Acte Sud, Arles, 2009.

Crise reduz à metade o crescimento dos salários no mundo, diz OIT

"Bianca Rothier - De Genebra para BBC Brasil

Crescimento dos salários passou de 2,8% em 2007 para 1,5% em 2008
Um relatório divulgado nesta quarta-feira, em Genebra (Suíça), pela Organização Internacional do Trabalho aponta que a crise econômica e financeira global reduziu à metade o crescimento dos salários no mundo.

A pesquisa revela, porém, que as remunerações no Brasil continuaram crescendo de forma estável mesmo durante a crise.

O Relatório Global sobre Salários 2010/11 - Políticas Salariais em Tempos de Crise indica que o crescimento dos salários passou de 2,8% antes da crise, em 2007, para 1,5% em 2008 e 1,6% em 2009.

No Brasil, a taxa, de 3,2% em 2007, elevou-se para 3,4% em 2008 e retornou aos 3,2% em 2009.

"A crise foi dramática não apenas para milhares de pessoas que perderam seus trabalhos, mas ela também afetou aqueles que mantiveram seus empregos, reduzindo drasticamente seu poder de compra e bem-estar geral", afirmou Juan Somavia, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho.

Exceção

O relatório analisou dados de 115 países, que englobam 94% dos quase 1,4 bilhão de trabalhadores assalariados no mundo.

Segundo a pesquisa, o Brasil foi uma exceção na América Latina, ao aumentar o salário mínimo acima da inflação durante a crise.
O estudo da OIT cita o programa Bolsa Família como uma iniciativa de sucesso no país.

"Este relatório salienta a necessidade de políticas que ajudem a reduzir os riscos que os trabalhadores com baixos salários correm de cair na pobreza", disseram os autores, que classificam como baixo salário um valor equivalente a dois terços do salário médio.

Para a OIT, um em cada cinco brasileiros está nessa situação.

Discriminação

Estima-se que apenas 37,5% dos trabalhadores que ganham baixos salários possam melhorar seus rendimentos, enquanto 18,3% correm o risco de ficar desempregados.

"O nosso relatório também afirma que os baixos salários e as disparidades salariais estão associados a fortes elementos discriminatórios", acrescenta a pesquisa, a segunda publicada pela OIT desde 2008.

O relatório indica que, no Brasil, mulheres, jovens entre 15 e 24 anos, pessoas com menos de três anos escolaridade, empregados de serviços domésticos e trabalhadores que atuam na informalidade têm muito mais chance de receber baixos salários.
"A estagnação dos salários foi um importante desencadeador da crise e continua a afetar a recuperação de muitas economias", diz o presidente da organização, Juan Somavia.

Para a OIT, o ritmo da recuperação econômica vai depender, pelo menos em parte, de como as famílias vão poder aumentar o consumo.

"Antes da crise, alguns países conseguiram manter o consumo das famílias graças ao endividamento. No entanto, ficou demonstrado que esse modelo é insustentável", afirma o relatório, que defende um crescimento econômico por meio do consumo baseado mais no rendimento do trabalho do que no aumento da dívida."
Publicado originalmente http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/12/101214_oit_trabalho_br.shtml

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chuva forte alaga biblioteca central

"Prefeitura diz que temporal foi atípico.

A internauta Kristina Rodrigues de Arruda enviou fotos e um relato emocionado sobre a chuva que atingiu Santa Bárbara d'Oeste nesta segunda-feira (13) e no final de semana.

Veja o texto enviado:

"Após um final de semana chuvoso, uma funcionária da blibioteca central da prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste se depara com a biblioteca alagada, com água quase chegando ao primeiro nível das prateleiras. Nesta segunda-feira (13), logo no final da tarde, novamente uma forte chuva faz de vítima a nossa cultura barbarence, que voltou a ser alagada. Nossos livros de pesquisa, utilizados por mim e muitos dos jovens da cidade, estava molhados. Se não fosse o esforço dos funcionários da blibioteca central, a tristeza seria maior. Até quando nossa prefeitura vai continuar com esta falta de zelo com a nossa cultura? Queremos um lugar digno para fazermos pesquisas e adquirir nossos conhecimentos."

Resposta

A Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de Cultura de Santa Bárbara d'Oeste disse que a chuva que foi atípica e provocou problemas em diversos pontos da cidade. Referente a Biblioteca, a Secretaria Municipal de Obras informa que o telhado da unidade passou por reforma no início do segundo semestre e que o alagamento ocorreu devido a intensidade da chuva e, principalmente, do vento que pode ter danificado algumas telhas. A Secretaria informou enviará técnicos ao local para verificar o problema."
Publicado originalmente http://eptv.globo.com/noticias/NOT,1,82,327497,Chuva+forte+alaga+biblioteca+central.aspx

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Escolas de SC deverão ter bibliotecário

"Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Pedro Uczai

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou, na tarde desta quarta-feira (8), um projeto de lei complementar (PLC 39/10) de autoria do deputado estadual Pedro Uczai que cria o cargo de bibliotecário escolar dentro do quadro de pessoal do magistério público estadual. Com isso, as escolas estaduais deverão contratar o profissional com formação específica para atuar na função. O projeto segue agora para a sanção do governador.
O projeto aprovado altera a lei complementar 1.139, de 28 de outubro de 1992, que não contempla a função de bibliotecário na carreira do magistério. Segundo o deputado Uczai, a ausência de bibliotecários com formação superior nas escolas do Estado tem causado problemas. Um deles é que os professores são desviados de sua função para suprir essa necessidade, prejudicando a carreira desses profissionais e também a qualidade da educação, além "fechar as portas" para os bibliotecários que poderiam fazer carreira no Estado.

Uczai destacou ainda que a criação do cargo de bibliotecário escolar é uma luta da comunidade escolar e das entidades representativas de classe, como o Conselho Regional de Biblioteconomia e a Associação Catarinense de Bibliotecários. Elas realizaram várias mobilizações nos anos de 2005 e 2006 e coletaram milhares de assinaturas em apoio a esta reivindicação, além de ocuparem a tribuna da Assembleia Legislativa por solicitação do então deputado Paulo Eccel.
"Essa é uma luta fundamental para avançarmos na qualidade da educação nas escolas da rede pública estadual, à medida que mantém o professor em sala de aula e coloca um profissional especificamente preparado para exercer a função de bibliotecário escolar", concluiu Uczai."