"Tory Oliveira
Dois séculos depois da criação do sistema Braille, livros adaptados para deficientes visuais ainda são caros e de difícil acesso no Brasil. Por Tory Oliveira
Dois séculos depois da criação do sistema Braille, livros adaptados para deficientes visuais ainda são caros e de difícil acesso no Brasil
Para a maioria das pessoas, basta entrar em uma livraria ou biblioteca de sua cidade para ter acesso a milhares de títulos, de best sellers como a saga Harry Potter a livros específicos sobre Física Quântica. Apenas em 2009, 22 mil lançamentos e 30 mil reedições encheram as livrarias brasileiras, segundo o balanço anual Produção e Vendas do Setor Editorial, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Entretanto, a prateleira de livros é bem menor para aquelas pessoas consideradas cegas ou com baixa visão. Em 2010, a maior editora de livros em Braille da América Latina, a Fundação Dorina Nowill, produziu 342 títulos. “O acesso ao livro é precário e sofrível”, classifica Vera Lúcia Zednick, criadora do Projeto Acesso, uma organização sem fins lucrativos que luta pela inserção social e educativa do deficiente visual. Na biblioteca do Projeto Acesso, por exemplo, existem apenas 50 livros em Braille. Segundo Vera, existem pouquíssimos títulos disponíveis em livrarias, cujo catálogo é, em sua maioria, constituído por livros infantis."
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domingo, 17 de abril de 2011
Longe do alcance das mãos
Postado por crb8saopaulo às 14:18
Marcadores: Braille, Deficientes visuais
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